Cartão com bandeira Visa vai gerar R$ 1 bilhão para o Banestes em 10 anos
Idalberto Moro, presidente do Sincades e empresário do setor atacadista, foi eleito presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), em um processo tido como consensual. Assumem como vice-presidentes os empresários varejistas Luiz Coutinho, Cláudio Sipolatti e José Carlos Bergamin. Em entrevista exclusiva à coluna Mundo Business, Idalberto enfatizou que o novo corpo diretor está comprometido em pôr fim à reeleição na entidade e em se aproximar e apoiar os empresários do comércio, serviços e turismo. Confira as principais diretrizes da gestão 2022-2026 a seguir.
Quando fala sobre as prioridades da nova gestão da Fecomércio, o presidente eleito, Idalberto Moro, é objetivo. No topo da lista de mudanças estão a reforma estatutária que vai acabar com a reeleição na entidade e efetivamente apoiar empresários de comércio, serviços e turismo.
“Em uma entidade desse porte, é saudável ter renovação e atualizar os processos de gestão. Nesse sentido, a proposta da nova diretoria é acabar com a reeleição e instituir mandato único de quatro anos– uma prática moderna que vai gerar rotatividade e desenvolver novas lideranças na Federação”, disse Idalberto.
A necessidade de renovação na Fecomércio-ES se deve ao fato da pouca oxigenação de lideranças na diretoria. Desde 1968, a entidade teve apenas três presidentes diferentes.
Ao falar sobre as propostas para apoiar os empresários ligados à Fecomércio, Idalberto salienta que diálogo e relacionamento próximo entre as partes são fundamentais.
“A entidade vai fazer um plano para se relacionar com o comerciante, desde o pequeno até o grande. Isso é primordial porque até hoje, o relacionamento da entidade com os empresários deixa a desejar e gera insatisfações. Os pequenos se sentiram sem abrigo e não conseguiram levar suas reivindicações durante esse período de crise”, argumenta o presidente eleito da Fecomércio.
Idalberto acrescenta que a Fecomércio deve ter ações direcionadas para empresas de turismo e serviços, o que até então não acontecia, apesar de ser prerrogativa da Federação.
“Hoje a atenção dada ao setor de serviços é nenhuma, embora seja um dos grandes segmentos da economia capixaba. Da mesma forma, no turismo vamos formar lideranças grupos que possam cuidar dessa frente. Inclusive, isso pode ser feito através da criação de novos sindicatos para esses setores”, diz.
Sem citar a possibilidade da venda de ativos do SESC e SENAC (que são controladas pela Fecomércio), Idalberto fala em restaurar a função social dessas entidades.
“O SESC e o SENAC tem as melhores estruturas do Brasil. São muito modernos e prestam um bom serviço. Contudo, precisamos nos comunicar mais com a sociedade, disponibilizar para uso coletivo. Essas organizações são custeadas com recursos públicos e precisam ser colocadas a favor da sociedade”, afirma.
Por fim, Idalberto pontua que a nova diretoria quer democratizar a tomada de decisões na Federação, que até então era feita “de cima para baixo”.
“Temos como objetivo fazer uma gestão compartilhada, colegiada, e não tomar decisões de cima para baixo. Todos os assuntos de maior expressão serão decididos colegiado, o que não era hábito”.
Presidente: Idalberto Luiz Moro
1º Vice-presidente: Luiz Coelho Coutinho
2º Vice-presidente: Claudio Pagiola Sipolatti
3º Vice-presidente: José Carlos Bergamin
1º Secretário: Waldez Calvi
2º Secretário: Marcus Mendes de Magalhães
3º Secretário: Lésio Romulo Contarini Junior
1º Tesoureiro: Eliomar César Avancini
2º Tesoureiro: Aurélio Cardoso da Fonseca
3º Tesoureiro: Audenir Gomieri
Diretor de Patrimônio: César Bressan
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória