Maio 2022
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Inflação da energia comum registrou aumento acima da média

O Mercado Livre de Energia, ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), é um modelo que possibilita que a compra e venda de eletricidade ocorra livremente, sem as amarras das distribuidoras locais, como ocorre no Mercado Cativo.

No mercado livre de energia é possível negociar preço, fornecedor, quantidade de energia comprada e outras condições. Seus integrantes também ficam imunes às bandeiras tarifárias.

Já no Mercado Cativo, onde a energia é comprada das distribuidoras regionais– no ES, é a EDP– não há espaço para negociações. É nesse ambiente em que se concentra a maioria dos consumidores, tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas.

A vantagem mais atrativa do mercado livre de energia é que ele é mais barato. Isso é quem afirma a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Segundo ela, o IPCA (índice oficial de inflação) teve variação média de 6,7% ao ano entre 2015 e 2021, enquanto a tarifa da energia elétrica residencial registrou aumento médio anual de 16,3% – ou seja, 137% acima da inflação. No mesmo período, os preços praticados no mercado livre de energia subiram 36%, ficando 25% abaixo da inflação.

“Nós conseguimos trazer para a empresa uma economia muito significativa, aliada aos benefícios ambientais”, conta Renan Machado, dono da Nova Aurora, que optou por utilizar energia exclusivamente de fontes renováveis.“Isso traz uma boa imagem para empresa perante os consumidores, sabendo que ela está buscando se adequar em todos os setores produtivos”, celebra Renan.

Outro empresário local que celebra o aspecto ecológico da mudança para o Mercado Livre de Energia é Marcelo Altoé, da MSG Stones. “Neste mundo nosso tão poluído, estamos adquirindo uma energia sustentável, limpa, e podendo cuidar um pouquinho do nosso planeta”, diz ele.

Em processos de fusões e aquisições na área de saúde, pessoas são o principal ativo

No terceiro dia da Medical Fair em São Paulo, considerada o maior evento do segmento médico-hospitalar do mundo, o auditório FBAH recebeu especialistas de fundos de investimento e operadoras de saúde para discutirem fusões, aquisições e abertura de capital no setor da saúde. Entre os principais pontos discutidos, considerando a implantação de modelos individuais, coletivos, vendas de carteiras e outros, um ativo foi levantado pelos especialistas como fundamental para o sucesso de fusões, aquisições e abertura de capital: as pessoas.

De acordo com Cátia Horsts, CEO da Rhopen, consultoria de RH, esse processo começa pelos donos da operação, indo para as lideranças de área e, por fim, as equipes. “Durante processos de fusões, aquisições e abertura de capital, os acordos feitos viram contrato jurídico. Mas antes disso há vaidades, expectativas, sonhos, medos. Ou seja, você chega no momento de lidar com o principal ativo da sua operação: pessoas. São elas que irão definir o verdadeiro sucesso da sua nova empresa”, declara a executiva.

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