Jun 2022
9
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Fundo Soberano é um dos destaques na atração de investimentos para o ES

Os dados fiscais positivos foram destacados pelo Secretário da Fazenda do ES, Marcelo Altoé. “Somos o único ente nacional com endividamento negativo, isto é, temos recursos para pagar todas as dívidas e ainda sobra– sendo que a tolerância é de 200% positivo. Esse resultado está ligado ao equilíbrio entre receitas e despesas do governo– o resultado primário do ES ficou positivo em R$ 7,3 bilhões entre 2019 e o mês passado”, pontuou Altoé.

Com resultados fiscais positivos, sobra espaço para o Governo Estadual atrair investimentos, que é papel da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do ES, tocada por Ricardo Pessanha. “Sem responsabilidade fiscal não podemos conceder os incentivos fiscais que concedemos. A soma de boa gestão e segurança jurídica transforma o ES em um porto seguro para as empresas”.

Outro instrumento para atração de negócios para o ES é o Fundo Soberano do Governo Estadual, que destinará inicialmente R$ 250 milhões a empresas de base tecnológica.

“O Fundo Soberano servirá como instrumento de atração de negócios. Esses recursos vindos dos royalties do petróleo poderiam ser utilizados com qualquer fim, mas os utilizamos para tornar o ES melhor para as futuras gerações e melhor hoje”, pontuou Munir Abud, presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo.

Felipe Caroni, sócio da Apex Partners, demonstrou com dados as potencialidades do estado: “Temos um hub logístico, uma excelente qualidade de vida e acima de tudo um ambiente de negócios favorável: somos nota A no Tesouro Nacional há 10 anos consecutivos, temos uma máquina pública eficiente e um ecossistema de inovação pujante, que está sendo potencializado pelo primeiro fundo soberano estadual do país”.

Inovação vai tornar o ES eternamente competitivo, diz Léo de Castro

Quem também destacou a importância do investimento em inovação para o desenvolvimento do Espírito Santo foi Léo de Castro, ex-presidente da Findes e vice-presidente da Fibrasa.

“Os incentivos fiscais do Espírito Santo são importantes para a competitividade agora, mas geralmente eles não são perenes. Precisamos ser eternamente competitivos, e o que promove isso é a inovação. Nos livramos da maldição do petróleo ao criar o Fundo Soberano– abrimos mão de parte de um recurso no presente para investir no futuro”, argumentou Léo.

Ele, que é executivo de uma das maiores empresas de embalagens plásticas da América Latina, a Fibrasa, também falou sobre a relevância do Espírito Santo na história da companhia.

“A Fibrasa não é capixaba, somos mineiros, vim para o ES por esse movimento pela atração de investimentos que o estado fez na década de 70. Somos um estado com população pequena e precisamos de explorar outros mercados. É um lugar ótimo para se estabelecer e a partir daí se projetar para fora”, continuou.

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