Jul 2022
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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16
Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Expectativa da siderúrgica é faturar mais de R$ 112 milhões com iniciativas inovadoras neste ano

A ArcelorMittal tem se conectado com diversas startups. Qual o perfil dessas empresas?

Temos interesse, principalmente, em identificar startups relacionadas às áreas de Siderurgia, Mineração, Construção Civil, Indústria, Sustentabilidade, Logística, Comercial, Varejo e Distribuição. Nosso foco são startups que desenvolvam novos negócios, produtos e serviços ou incorporem novas tecnologias para aumentar a competitividade e enriquecer a proposta de valor da cadeia da nossa empresa.

Muitas vezes fala-se no desafio de grandes empresas ao implementarem novos processos e tecnologias. A inovação já trouxe resultados palpáveis para a ArcelorMittal?

Vemos a inovação como um importante caminho em direção ao futuro que queremos construir para a nossa empresa, além de uma via capaz de nos levar a um futuro mais sustentável. E investimos nisso e temos colhidos resultados. Somente no ano passado faturamos cerca de 12 milhões de dólares com as ações de inovação da unidade de Tubarão.

Para esse ano, a previsão é de que esse montante seja de 21 milhões de dólares, num crescimento impulsionado, principalmente, pelo Advanced Analytics, que é uma tecnologia geradora de programas que têm trazido mais precisão aos nossos processos, reduzindo desperdícios e otimizando tempo, dentre outros benefícios.

Quais os principais desafios que você enxerga para haver inovação?

Inovar é um processo que exige amadurecimento empresarial, de mudança de cultura. Muitas empresas ainda acreditam que inovação é para poucos ou apenas para negócios da área de tecnologia. Essa é uma resistência que precisa ser superada. Mesmo que uma empresa não consiga uma tecnologia disruptiva, sempre há melhorias, por menores que sejam, que podem ser implementadas em sua rotina de processos e gerar resultados positivos.

Também é preciso envolver todas as equipes nessa mudança para uma cultura de inovação. Todos têm condições, criatividade e capacidade para participar desse processo e ajudar a melhorar práticas e processos.

Quais suas expectativas para a segunda temporada do reality show Espírito Startups?

Essa segunda edição chega num momento importante e propício para o Espírito Santo. Vivemos uma fase de franco crescimento do ecossistema de inovação digital, que tem se fortalecido cada vez mais com o apoio dos mais diversos parceiros. Acredito que o Estado, por meio de suas instituições públicas e privadas, assimilou o relevante papel da inovação para o nosso futuro e hoje temos, no cenário capixaba, várias startups com soluções e produtos que têm gerado impactos realmente positivos para a sociedade.

Esperamos que os projetos apresentados nessa nova temporada sejam tão bons, ou mais, que os da primeira edição e que o programa motive ainda mais interessados em empreender e em participar do amadurecimento do nosso ecossistema.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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