Jurados não pouparam críticas no segundo episódio; confira os destaques

No segundo episódio de Espírito Startups, os jurados não aliviaram a barra para as startups. Mas elas não cederam à pressão e encararam de frente os jurados.

A jurada Cátia Horsts, que é diretora da Rhopen, a maior empresa de recursos humanos do Espírito Santo, levantou dúvidas sobre a viabilidade da Pastinha, que promete reduzir o tempo de contratação de funcionários de 15 dias para um. “Muitos empresários mostram desconfiança quando eu prometo reduzir o tempo de contratação para uma semana. Como você está estruturado para fazer esse processo?”.

A apresentação (pitch) da Pastinha não agradou Rogério Salume, que ao final disparou: “Ainda não consegui entender quem é o cliente de vocês e como vocês ganham dinheiro” .

Na vez da Agro Atlas, que desenvolveu drones para aplicar defensivos nas lavouras, Marcel Malczewski apontou os riscos de inovar no agronegócio. “Hoje existe uma profusão de startups do agro no Brasil e a maior delas não está dando certo. Isso porque o fazendeiro tem duas safras por ano. Como convencer ele a adotar uma tecnologia que pode comprometer a safra, caso não funcione?”, perguntou.

A vencedora uDNA agradou os jurados com o seu modelo de negócio e os fundadores mostraram um propósito inspirador. Mas nem por isso a bancada pegou leve nas críticas. Os jurados chegaram a um consenso que existe a necessidade de mudar o público alvo, já que atender empresas em vez de consumidores pode ajudar a startup a ter mais escala.

Entenda a dinâmica do Espírito Startups a partir de agora

A segunda finalista, uDNA, foi escolhida pelos jurados e segue para a final com a PJMEI. No terceiro episódio será determinada a terceira finalista, sendo que em cada episódio participam três empresas e apenas é selecionada para a final. No último episódio, que será exibido no dia 30 de julho, os jurados decidem qual das três finalistas sai do programa com o prêmio de R$ 500 mil.