MedSênior inicia operação em São Paulo e projeta faturamento de R$ 1 bilhão neste ano
Entrou em vigor, no último mês, a Resolução CVM nº 88, que facilita o investimento participativo em empresas de pequeno porte, que abre espaço para o crowdfunding (ou vaquinha) para investir em startups. Segundo especialistas que se aprofundaram no tema, essa modalidade beneficia empreendedores e investidores. Isso porque aportes menores, que podem ser feitos por quase qualquer pessoa, diluem o risco de quem está aportando e amplia o acesso das startups ao capital, reduzindo a dependência de grandes fundos. Por outro lado, as partes devem ficar atentas aos riscos envolvidos.
Apesar da cultura brasileira ainda não adotar em larga escala os investimentos de capital risco (conhecido como venture capital) a legislação está abrindo espaço para aumentar o financiamento de empresas tecnológicas em estágio inicial– as startups.
“Toda inovação trazida pela resolução busca não só dar segurança aos investidores, como movimentar ainda mais esse mercado. Só em 2021, startups brasileiras receberam mais de R$ 9,4 bilhões de dólares em investimentos. Nos EUA, startups como Peloton e Oculus já foram financiadas por crowdfunding”, afirmou Mauro Massucatti, advogado da Fass Advogados.
O crowdfunding auxilia o potencial de captação disperso e diversificado, ou seja: permite que a startup consiga obter o valor que precisa de diversas fontes de financiamento (mais de um investidor), reduz o risco para cada um dos investidores individualmente, e aumenta as chances de obtenção de um investimento de médio-grande porte.
Na análise de Tuffy Nader, da Fass Advogados, “esse formato é muito bem-vindo uma vez que diminui o risco dos investidores e o valor do cheque de cada um, aumentam-se as chances da startup captar o investimento que precisa. O crowdfunding pode ser aplicado a todos os casos em que startups buscam investimento, mas ainda não encontraram um investidor”.
Por outro lado, o advogado Mauro Massucatti alerta que o investidor deve estar ciente dos riscos de se investir em uma empresa em estágio inicial e deve se certificar que a plataforma de crowdfunding é sólida, confiável e já utilizada por outros usuários.
A resolução que permite o crowdfunding para startups traz diversos parâmetros para definir quais empresas podem receber investimentos, além de garantir alguns direitos para os investidores, inclusive o de arrependimento. Confira algumas regras:
O Sebrae-ES e a Fecomércio se uniram para discutir ações em prol da melhoria do ambiente de negócios do Espírito Santo. . Uma das iniciativas é a criação de um hub de inovação do Senac, com o apoio do Sebrae.
“O Senac vai liderar uma iniciativa da Fecomércio, juntamente com o Sesc e o Senac, para implantar um hub de inovação, para o comércio, serviço e turismo. E o Sebrae já tem feito um trabalho muito importante nessa área, com outros ambientes do ecossistema capixaba”, destacou o diretor do Senac, Richardson Schmittel.
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