Banestes x Suno: grupo de investidores quer banco capixaba fora da gestão de fundo imobiliário
Após a venda de sua sede em Jardim Camburi para o Laboratório Tommasi, a gráfica centenária Grafitusa está de mudança para um galpão industrial no Civit, na Serra. Na casa nova, a gráfica quer dar continuidade à sua estratégia no segmento de embalagens e planeja investir R$ 20 milhões na atualização de equipamentos gráficos e na expansão. Essa será possível com a venda da sede antiga de 3.600 m2 em Jardim Camburi, que foi negociada a um valor entre R$ 21 milhões e R$ 25 milhões.
Desde 2019, a centenária Grafitusa estava em busca de um novo imóvel para abrigar seu parque gráfico.
Em uma localização privilegiada e nobre para uma indústria, imóvel às margens da avenida Norte Sul, já não servia mais ao mesmo propósito de antes: atender de forma presencial agências de marketing e demais clientes.
Além disso, como é de se esperar, o terreno teve uma forte valorização nos últimos tempos, e o lucro poderá ser alocado em investimentos mais prioritários, como maquinário e tecnologia.
Adquirido na casa de R$ 250 por metro quadrado (na casa de R$ 1 milhão), o imóvel teve uma valorização de mais de 20 vezes e foi negociado na casa de R$ 6 mil a R$ 7 mil por metro quadrado, confirmou a diretora da Grafitusa, Cris Samorini, que divide as atribuições na empresa da família com o cargo de presidente da Findes.
Com a mudança para o Civit, o objetivo é tornar a gráfica mais eficiente e rentável.
“Nosso objetivo é tornar a Grafitusa mais eficiente e rentável. Com a mudança para o Civit, que é um bairro de natureza industrial, estamos mais próximos dos nossos clientes e teremos mais facilidade na movimentação de cargas. O imóvel é mais enxuto que a antiga sede, com 2.500 m2, mas temos a possibilidade de expandir lateralmente no futuro”, explicou Cris.
Nos últimos anos, a Grafitusa passou a investir no segmento de embalagens alimentícias e cosméticas, que está aquecido, em detrimento da produção gráfica comum. Estratégia que outros players do segmento também estão adotando.
Para dar suporte à produção de embalagens, Samorini projeta um investimento de até R$ 20 milhões nos próximos anos para a aquisição de novas máquinas e atualização tecnológica do parque gráfico. As aquisições começaram com uma máquina alemã de R$ 1,5 milhão.
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