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A Fitch Ratings, uma das principais agências de classificação de risco de crédito do mundo, atribuiu ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) a nota AA (bra) na perspectiva nacional de longo prazo, mantendo a avaliação do último mês de novembro. Na classificação nacional de curto prazo, o Bandes recebeu F1+ (bra), a maior possível, que indica uma liquidez “particularmente forte”. A agência considerou ainda como um aspecto positivo o modelo adotado pelo Bandes em seus controles internos, compliance e gestão de riscos.
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O rating é uma “nota” emitida por agências classificadoras de risco que avaliam aspectos financeiros e a capacidade do avaliado, seja uma empresa, país ou título de honrar suas obrigações financeiras dentro do prazo.
A classificação AA significa que a instituição tem um risco muito baixo de ir à falência ou dar calote no longo prazo. Isso significa que existe um bom equilíbrio entre as obrigações financeiras do Bandes e o seu patrimônio, ou seja, o banco é solvente.
Na classificação risco de curto prazo, o Bandes recebeu a classificação F1+ (bra), que é a maior nota, F1, com a adição de um +, conferido somente a instituições financeiras altamente líquidas (capazes de honrar com suas obrigações no curto prazo).
A agência considerou ainda como um aspecto positivo o modelo adotado pelo Bandes em seus controles internos, compliance e gestão de riscos.
Outro aspecto destacado no relatório da agência e que colaborou para a boa avaliação da instituição foi a nota A dada ao Governo do Espírito Santo, pelo Tesouro Nacional para Capacidade de Pagamento do Estado (Capag). Este indicador tem impacto na avaliação do banco, pois o Bandes é uma empresa com controle majoritário do Governo do Estado.
“Por conta da boa situação fiscal, o estado não precisaria desfazer de suas estatais para adimplir com eventuais débitos”, acrescentou o presidente do Bandes, Munir Abud.
O diretor de Administração e Finanças do Bandes, Sávio Bertochi Caçador, destacou que a mudança estratégica do banco proporcionou uma redução brusca da inadimplência em um ano– o que é bem visto pelos classificadores de risco.
Em 2021, o índice de inadimplência caiu mais da metade: de 7,1% no início do ano para 3,2% no fechamento, o que contribuiu para um lucro recorde de R$ 50 milhões.
Com a nota AA, o Bandes se credencia, entre outras possibilidades, para ampliar a captação de recursos em bancos multilaterais internacionais.
“Estamos buscando crédito no mercado internacional para fomentar a economia capixaba. Essa classificação positiva facilitará novas operações com o BID e uma operação inédita com o Fonplata”, anunciou o presidente do banco, Munir Abud.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória