Ago 2022
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Fruticultura e indústria deverão ser beneficiadas pelo modal aéreo, diz prefeito

Com expectativa de receber voos comerciais a partir de janeiro de 2023, o Aeroporto Regional de Linhares vai ter importância econômica além do transporte de passageiros. Segundo o prefeito Bruno Marianelli, o transporte de cargas por via aérea, principalmente de produtos perecíveis do agronegócio e equipamentos industriais, será um vetor relevante de desenvolvimento para diversas atividades.

Apesar da diversificação e ampliação da fruticultura no município, o escoamento dessa produção ainda é um desafio– não só em Linhares, mas em todo o Espírito Santo.

O transporte de frutas e hortaliças por meio rodoviário tem maior tempo de trânsito, o que reduz o tempo de prateleira. Mas a aviação poderá mudar esse cenário e levar os produtos linharenses para outros estados e até países.

De acordo com o prefeito Bruno Marianelli, é esperada uma oferta de voos de carga, que podem favorecer o desenvolvimento da fruticultura na região.

“Temos a capacidade de receber os principais aviões de carga do mundo, e esse novo modal vai ser uma opção para o escoamento da fruticultura e do suprimento do parque industrial. Os voos de cargas abrem a possibilidade de despachar frutas que tem uma demanda alta ao redor do país e perecem fácil, dentre elas, o maracujá, a goiaba, o mamão. Com a infraestrutura funcionando, os empreendedores vão desenvolver novos negócios que nem sonhávamos”.

Nos últimos anos, a fruticultura vem ganhando espaço no agronegócio linharense, que é tradicionalmente dominado por café a cacau. O município adotou o modelo de gestão com o Programa Municipal de Fruticultura, que atualmente é uma referência para outros estados e municípios brasileiros.

O programa é dividido em cinco polos: Polo Distrito Farias, com o cultivo de cajá-manga anão e o abacate; Polo Alto São Rafael, com a uva e a cultura da tangerina; Polo Baixo São Rafael, com a goiaba; Polo BR 101 Sul, com o cultivo do limão e da laranja; e o Polo Litoral, com o açaí.

Com segunda maior pista do estado, Linhares poderá receber grandes aeronaves

Com 1.860 metros de comprimento (510m maior que a pista antiga), a pista está apta a receber aviões Boeing 737 e Airbus A320, comumente operados pela Gol e Latam em voos que saem da capital capixaba. Por enquanto, a Azul apresentou a intenção de operar  em Linhares tão logo o terminal de passageiros esteja concluído.

No Espírito Santo, o aeroporto de Linhares só tem pista menor que a da capital, que ultrapassa os 2 mil metros de extensão.

A pista tem quase o mesmo comprimento da pista de Congonhas, que tem 1.940 metros, e é bem maior que a de Santos Dumont, que tem 1.323 metros de extensão.

O maior avião que pode operar em Linhares é o Boeing 757-200, que opera ao redor do mundo no transporte de passageiros e de cargas.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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