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Por mais um ano, a Realcafé abre o concurso para identificar e premiar os melhores arábicas produzidos nas montanhas capixabas, incentivando os produtores na busca constante da melhoria da qualidade. O Prêmio Realcafé Reserva de Excelência e Qualidade do Café vai distribuir R$ 45 mil aos três primeiros colocados, sendo R$ 20 mil para o primeiro, R$ 15 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro classificado. Além disso, a Realcafé vai pagar R$ 1.700 pela saca dos cafés finalistas. As inscrições seguem até o dia 25 de novembro e a premiação ocorre no dia 03 de dezembro.
O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil. Em apenas 0,55% do território nacional, são cultivadas dezenas de milhões de sacas de café, o equivalente a 25% da produção brasileira.
Durante boa parte de sua história, o estado foi conhecido por produzir grãos de menor qualidade. Mas nas duas últimas décadas, produtores capixabas passaram a se destacar nacionalmente e internacionalmente nas principais premiações de cafés especiais.
Nesse salto da qualidade do café, o Prêmio Realcafé Reserva de Excelência e Qualidade do Café teve grande importância. O concurso, promovido por uma das principais indústrias de café do país, a Realcafé, incentiva financeiramente os produtores a elevarem a qualidade do grão. Os produtores recebem premiações em dinheiro que chegam a R$ 15 mil e podem vender a saca premiada a um valor bem acima da média do mercado.
O Gerente de Vendas do Realcafé Reserva, Henrique Tristão, lembra a importância do Prêmio para a melhora da qualidade do café capixaba e como foi importante convencer o produtor da valorização que o evento traria.
“Logo no início do prêmio percebemos que era necessário valorizar o produtor rural para que conseguíssemos o café com a qualidade que esperávamos nas montanhas do Espírito Santo. A compra da saca dos lotes finalistas com valor agregado foi uma forma de estimular a produção dos grãos de qualidade. Tivemos diálogo e persistência e vamos agora para essa edição com a certeza de ter um evento consolidado e importante para toda economia capixaba. ”
Quem também está de olho nos cafés especiais do Espírito Santo são os japoneses. Afinal, o Prêmio Realcafé foi criado em 2000 em uma parceria com Ueshima Coffee LTD (UCC). A Ueshima, líder no mercado japonês como a maior torrefadora do país, é referência mundial em café, pelo alto padrão de exigência em sua matéria-prima.
“Trouxemos avaliadores japoneses que se encantaram com o café das montanhas do Espírito Santo. O prêmio consolida nossos arábicas como cafés com mais de 80 pontos de avaliação sensorial, isso é excelente. É a valorização do produto capixaba”, disse o superintende da Tristão, Marcio Ferreira.
Os microlotes finalistas do Prêmio Realcafé de Qualidade serão disponibilizados apenas para os assinantes do Clube Reserva, o clube de assinatura de cafés especiais da Realcafé Reserva. Os lotes vencedores são uma parcela muito pequena da colheita, rendendo geralmente apenas duas sacas de 60kg e por isso não serão vendidas no varejo.
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