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O Banestes acaba de dar mais um passo para se aproximar do ecossistema de inovação e acelerar sua estratégia de transformação digital. O Baneshub, o hub de inovação do banco, que foi inaugurado na Enseada do Suá, em Vitória, vai permitir que a equipe de desenvolvedores e cientistas de dados do banco explorem formas de trazer tecnologias como 5G, análise de dados, apps, gamificação, blockchain e realidade aumentada para melhorar a experiência dos usuários e gerar mais valor para a companhia. O hub também vai participar do desenvolvimento do banco digital do Banestes e poderá realizar investimentos em startups.
O Baneshub vai ocupar uma área de 300 m2 de um edifício comercial na Enseada do Suá, região que tem recebido diversos hubs de inovação. A ideia do banco é ter um espaço fora da sede para que a equipe de programadores e cientistas tenha um espaço exclusivo para pensar fora da caixa e acelerar as diversas iniciativas e inovações que o Banestes tem adotado nos últimos meses.
O hub tem 70 posições de trabalho e é comandado por Tasso Lugon, diretor de tecnologia do Banestes, que estará à frente tantos dos projetos de desenvolvimento de sistemas quanto de infraestrutura tecnológica.
“O novo espaço visa fomentar ainda mais o pilar de inovação do Banco, com o objetivo central de integrar profissionais e conteúdos que abordem a exploração de novas tecnologias, como fibras ópticas e 5G, o desenvolvimento de novos apps, gameficação, realidades aumentada, como metaverso, blockchain, inteligência artificial e realidades virtuais”, disse Tasso.
Antes mesmo da inauguração do espaço físico, o Baneshub iniciou uma série de interações com startups que tem potencial para contribuir com a transformação digital do banco. Dois encontros foram proporcionados pelo Programa de Empreendedorismo Industrial do Findeslab, o hub da Federação das Indústrias, e outras conexões foram realizadas pelo próprio Baneshub. Tasso admite a possibilidade de o hub realizar parcerias e até investimentos em startups.
Uma outra prioridade do Baneshub é aplicar análise de dados e ideias da própria equipe para melhorar a experiência do cliente e gerar mais resultados para o banco.
Nesse sentido, uma iniciativa que já rendeu frutos foi o Programa Desburocratiza, que coletou 95 sugestões da equipe do Banestes em diversos segmentos com foco em reduzir a burocracia que os clientes têm que lidar. Dez ideias foram levadas para frente e o Baneshub será encarregado de implementá-las. A meta é desenvolver ao menos um projeto por mês.
Outra missão do Baneshub está ligada ao desenvolvimento do banco 100% digital que o Banestes está desenvolvendo, e que deve ser lançado em novembro deste ano. Os testes iniciais do aplicativo estão sendo realizados dentro do hub por uma equipe dedicada ao projeto.
O diretor-presidente do Banestes, Amarildo Casagrande, ressaltou a importância do banco estar conectado ao pujante ecossistema de inovação do estado.
“Pela primeira vez, o banco dos capixabas passa não só a integrar o ecossistema de inovação como também a ser uma referência, com a existência do seu próprio hub e desenvolvimento de atividades próprias que irão proporcionar a expansão dos negócios, novas parcerias com startups e fintechs, amplitude aos processos de digitalização, entre outras oportunidades. Nós temos trabalhado internamente em prol do fortalecimento da cultura de inovação, e o lançamento do Baneshub é fruto do trabalho de diversas pessoas e equipes que se conectaram, desde 2019, ao desafio proposto”, disse Amarildo.
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