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Após pouco mais de cinco anos no Brasil, a fabricante inglesa de motocicletas Royal Enfield registrou bons números de vendas e espalhou concessionárias pelas principais cidades do país. A loja de Vitória, que faz parte do Grupo Mult, foi um destaque: registrou a maior participação de mercado da Royal no país, com 17% das motos de média cilindradas vendidas na região. Com a chegada de uma nova geração de motos e a abertura de novas concessionárias no país, a marca planeja fechar o ano com o dobro de vendas comparado com 2021.
A Royal Enfield é uma gigante multinacional de origem inglesa que hoje é controlada por indianos e fatura anualmente mais de R$ 1,1 bilhão de dólares.
A marca chegou ao Brasil em 2017 com uma loja piloto em São Paulo. Os donos gostaram do desempenho e entenderam que era possível desbravar o mercado brasileiro.
A Royal abriu mais 19 lojas pelo Brasil desde então, incluindo uma em Vitória, que foi trazida há pouco mais de um ano por Marral Lage, presidente do Grupo Mult, que representa marcas como Mitsubishi e Nissan no Espírito Santo.
O sucesso de vendas no Brasil e no Espírito Santo superou as expectativas da marca e se consolidou como a quinta maior vendedora de duas rodas no país. “Em 2021 foram 6 mil motos vendidas no país e em 2022, com base nos números do primeiro trimestre, esse número deve chegar a 12 mil motos”, disse o diretor-geral da Royal Enfield Brasil, Claudio Giusti.
No Espírito Santo, a Royal atingiu rapidamente a maior participação de mercado de motos de média cilindrada dentre todas as concessionárias brasileiras.
Pela relevância que ganhou, o estado foi escolhido para receber o lançamento nacional da nova geração da Classic 350, a moto mais vendida pela montadora no mundo, com preço que parte de R$ 18 mil aproximadamente.
Com olhar otimista, a Royal Enfield confirmou investimentos no Brasil para atender toda a demanda do mercado interno. O plano é ter uma operação de montagem dentro da fábrica da Dafra, na Zona Franca de Manaus, e futuramente erguer uma fábrica própria.
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