Coworking vai investir R$ 5 milhões em expansão na Serra
A startup capixaba Actiz, que recebeu um aporte de R$ 600 mil do FIP FUNSES 1 (Fundo Soberano do Espírito Santo) em julho deste ano e passa por uma aceleração da Ace, projeta uma nova fase de expansão após a investida. Especialista em desenvolvimento de sistemas e otimização de laboratórios industriais, a Actiz seguiu um caminho incomum: iniciou sua jornada fora do Brasil, no Peru e na Colômbia (onde atende a petroleira nacional, dentre outras companhias). Agora, a intenção é penetrar no mercado brasileiro e dobrar o faturamento até o ano que vem.
O laboratório de controle de qualidade é a espinha dorsal de uma indústria, afinal esse setor garante a credibilidade do produto no mercado, seja ele remédio, gasolina ou alimento. A Actiz decidiu entrar nesse nicho predominantemente analógico e transformá-lo digitalmente com processos e tecnologia.
Seguindo o caminho inverso da maioria das empresas brasileiras, a startup capixaba iniciou sua operação fora do Brasil e hoje atende cinco países da América Latina, como México, Colômbia e Peru, onde fechou grandes contratos.
Dentre os principais clientes estão a Clever Leaves, maior indústria farmacêutica produtora de canabinóides da América Latina; Cementos Argos, indústria cimenteira que possui operações em 16 países; Pharmetique: farmacêutica líder em exportações na Colômbia; e a Terpel, uma espécie de BR Distribuidora da Colômbia.
Com esse portfólio de grandes clientes, a Actiz planeja penetrar no mercado brasileiro, que representa 75% do setor industrial da América Latina. Para isso, vai contar com o dinheiro do Fundo Soberano, que foi idealizado pelo Bandes e é gerido pela TM3 Capital, e da Ace, maior aceleradora de startups da América Latina.
Caso o plano dê certo, a Actiz projeta dobrar o faturamento em 2023 e chegar a R$ 4 milhões. “Nosso plano para os próximos anos é trazer nossa tecnologia para as indústrias brasileiras, estamos preparados e prontos para entregar o que tem de mais moderno e atual em operações laboratoriais” comenta o CEO da Actiz, Ramon Spinassé
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