Startup de energia Clarke é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do país
Uma comitiva de empresários capixabas foi a Portugal na primeira semana de novembro para participar do Web Summit, o maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Uma parte deles participou de uma expedição do Base27, percorrendo um roteiro desenhado pela Global Touch. Outros, aproveitaram para visitar clientes e buscar novas parcerias. A seguir, quatro empresários capixabas que estiveram no Web Summit sintetizam as novidades que viram e o que pretendem trazer para o Espírito Santo.
Para a co-fundadora da Global Touch, Carol Ferreguete, o Web Summit foi uma experiência de integração entre empresas e instituições que buscam ser cada vez mais inovadoras.
“O evento ficou marcado pela organização e grandiosidade em reunir mais de 70 mil pessoas querendo aprender sobre as tendências mundiais mais inovadoras. Agora, a expectativa fica para o próximo evento que será realizado no Rio de Janeiro, em maio de 2023”, diz
“Foi um momento para trocar experiências e ver o que podemos trazer de um país tão pequeno como Portugal, que tem investido muito em inovação e tecnologia, para a nossa realidade”, conclui.
O CEO da Timenow, Antonio Toledo, acredita que tratar sobre inovação em um evento global, para construir network com startups do mundo todo e trazer os aprendizados adquiridos para o dia a dia da empresa. Desde o início do seu programa de investimento em startups, a Timenow já aportou mais de R$ 10 milhões em diversas iniciativas.
“Vamos trazer para o Espírito Santo informações importantes que podem ser aplicadas na Timenow, inclusive questões ligadas à geração de dados nas áreas de marketing, vendas e recursos humanos”, disse.
Gustavo Fonseca, sócio da Fass Advogados, fortaleceu a relação com clientes capixabas que também estavam no evento e, a partir de contato com outros empreendedores, fechou novas parcerias e contratos.
Uma das novas parceiras é a empresa portuguesa Atlantic Hub, que auxilia empresários brasileiros na internacionalização de seu negócio para a Europa a partir de Portugal.
“É algo que quero levar para Vitória. Abrir o leque de oportunidades para que os capixabas atuem fora do mercado brasileiro e possam ver os continentes europeu e africano como boas possibilidades de negócios. A ideia é levar os capixabas para o mundo a partir de Portugal”, comenta o advogado.
O diretor de inovação da Soma Urbanismo, Flávio Aguilar, aproveitou a oportunidade para conhecer cidades portuguesas, prefeituras e órgãos que trabalham com o ecossistema de inovação há muitos anos.
O que mais chamou a sua atenção foi justamente a quantidade de incubadoras de startups que existem em Portugal- são 130 em um território cerca de duas vezes maior que o Espírito Santo.
“É muito rico ver de perto que Portugal encontrou na inovação uma solução para se diferenciar e se posicionar entre países desenvolvidos da União Europeia. Além disso, foi um momento importante de conexão com startups que fazem sentido com o nosso negócio”.
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