Empreendedores apostam em podcasts para impulsionar negócios e divulgar o potencial do Espírito Santo
Pouco mais de três meses após assumir a gestão do Porto de Vitória, o presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Ilson Hulle, anunciou o fechamento do primeiro contrato para a Base de Vitória. Será com a multinacional do setor de óleo e gás TechnipFMC por um prazo de cinco anos e seis meses.
Presente em mais de 40 países, a multinacional francesa TechnipFMC já atuou no Porto de Vitória. Instalou-se em 1985 para produção de tubos flexíveis voltados para a cadeia de óleo e gás, mas em agosto de 2020 anunciou o encerramento da sua operação no terminal da capital capixaba.
Na época, a fabricação dos equipamentos foi transferida para o Porto de Açu, no Rio de Janeiro, onde a empresa também tem uma planta fabril. O retorno da TechnipFMC para o Porto de Vitória, três meses após a privatização, foi comemorado pelo presidente da Codesa, Ilson Hulle.
“É muito relevante para todo setor portuário porque esse é o primeiro contrato feito no âmbito de uma autoridade portuária privada em todo o Brasil. Isso mostra a capacidade e o potencial de ter um ambiente de negócios novo no qual uma administração privada atua sem as amarras da burocracia pública”.
Hulle não deu muitos detalhes de como será a atuação da empresa. O que se sabe, até o momento, é que a movimentação como base logística não só está mantida, como será incrementada. Em comunicado, o Porto de Vitória informou que as atividades irão consolidar o Espírito Santo no segmento de apoio offshore.
“Neste novo contrato, com o acréscimo de área negociado, a capacidade de produção do local será duplicada, reforçando o potencial do Porto de Vitória, como uma área estratégica para suporte ao setor de óleo e gás. Os impactos positivos serão observados dentro e fora dos limites portuários”.
Para Ilson, a celebração deste contrato abre espaço para que novos acordos sejam realizados em breve. “Isso nos remete a um futuro de esperança em que possamos celebrar novos e outros contratos com uma certa velocidade, na medida que vão surgindo interessados na exploração do Porto de Vitória”, destacou.
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