Grand Construtora vai erguer prédio mais alto de Vitória com investimento de R$ 135 milhões
Seis meses depois de realizar seus primeiros investimentos em startups, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 1, vinculado ao Fundo Soberano do Espírito Santo, se prepara para entrar em uma fase mais acelerada de investimentos em startups. No segundo semestre de 2022, o primeiro de atuação do fundo, as startups receberam aportes que totalizam R$ 18,5 milhões. Nos próximos dois anos, a projeção é injetar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões em empresas de base tecnológica. Concebido pelo Bandes com recursos dos royalties do petróleo, o Funses é administrado pela TM3 Capital.
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O ciclo de vida do Funses 1 tem a duração prevista de 10 anos. Serão cinco anos para o investimento de R$250 milhões e cinco anos de desinvestimento, quando as participações nas startups serão vendidas no mercado. O ciclo de aportes iniciou no segundo semestre deste ano e foi marcado pela divulgação do projeto ao redor do país.
“Os primeiros seis meses foram dedicados a divulgar o fundo e receber propostas de startups interessadas no investimento. Em 2022 divulgamos o produto, conhecemos o mercado capixaba e fomos a outros estados levar esse produto, que funciona como atração de negócios para o Espírito Santo”, explica Munir Abud, presidente do Bandes.
Nessa primeira fase, duas empresas que foram selecionadas para receber investimento direto são Aevo e W.Dental, com previsão de aporte de até R$ 11 milhões e R$ 6,7 milhões, respectivamente.
Já a Takeat, Converta e a Actiz foram selecionadas para a primeira turma do processo de aceleração com recursos, com um aporte de cerca de R$ 500 mil para cada uma delas. Em outubro, o fundo destinou mais R$ 2 milhões para a SwitchApp, Fisarmonica, Lau Fintech e Eva na segunda etapa do programa de aceleração.
Em dezembro, foi anunciada a última rodada de aportes do ano de R$ 4,25 milhões.
Além disso, 43 empresas em fase de ideação foram aceleradas digitalmente pela Ace, que é parceira do Funses para o desenvolvimento das startups.
Apesar do valor tímido investido até o momento– apenas 7% dos recursos disponíveis– os aportes nos dois próximos anos vão totalizar até R$ 150 milhões. “Nos próximos dois anos o Fundo Soberano vai irrigar a economia da inovação. Assim poderemos ver nos próximos anos um berço de empresas de base tecnológica, semeando a ideia que o estado pode ser o Vale do Silício brasileiro. Sem dúvidas essas empresas investidas serão grandes geradoras de emprego e renda”, assinala o presidente do Bandes.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória