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Idealizado pelos empresários Marcus Buaiz, Rogério Salume, Marcelo Braga e Joel Jota, o evento “As Três Bases” tem em sua programação influenciadores que são referências nos temas saúde, família e trabalho. O evento será realizado neste sábado (14), das 08h às 20h, no Centro de Convenções de Vitória. Um dos nomes confirmados é do fundador do canal no Youtube “Jovens de Negócios”, Bruno Perrucho. Conhecido no nicho de educação financeira e empreendedora, ele tem como principal característica falar sobre investimentos de forma descontraída para os jovens no Brasil. Milionário aos 22 anos, é sócio do Thiago Nigro (O Primo Rico) e autor do livro “O que o ensino não te ensina”. Confira o bate-papo.
Mundo Business: O evento “As Três Bases” traz os temas ‘saúde, família e trabalho’ como elementos essenciais para uma indivíduo de alta performance. Quais temas você vai abordar em torno dessa temática?
Breno Perrucho: Quando eu recebi esse convite do Joel Jota para participar dessa palestra eu fiquei muito honrado. O motivo pelo qual eu comecei a minha empresa “Jovens de Negócios” e a participar de todos os processos, inclusive as palestras, é por conta do propósito de construir pessoas livres das amarras sociais e prósperas economicamente.
O nosso trabalho consiste em levar conhecimentos que são indispensáveis para a vida das pessoas, mas que não foram passados nas escolas. Quando a gente reflete sobre isso, vê que a educação é importantíssima para a vida em sociedade. A gente se depara com conhecimentos sobre educação financeira, finanças pessoais, investimentos e desenvolvimento pessoal.
Todos esses assuntos são importantes porque não importa a profissão, todos vão precisar lidar com dinheiro em algum momento. Por esse motivo eu comecei a fazer o que eu faço hoje.
MB: De que forma as três bases estão (saúde, família e trabalho) conectadas?
BP: Depende muito do momento de vida da pessoa porque, por exemplo, eu posso dar muito mais foco para viver uma vida com equilíbrio e leveza agora do que em 2018, época que eu comecei a empreender. O que importa é ter definido o que fazer, quando fazer e qual é o objetivo vigente.
A verdade é que quando você entende a realidade e faz mais do que uma parte das pessoas, é possível ter um resultado acima da média. Inclusive no ato de abdicar de sair com os amigos e fazer a maior parte das coisas que as pessoas da sua idade fazem em prol de um único objetivo.
Foi isso que aconteceu na minha vida entre 2018 e 2019. Eu fiquei sete meses seguidos sem sair de casa, focado em construir um canal no YouTube e produzir conteúdos relevantes. Eventualmente, eu comecei a contratar pessoas, a expandir os negócios e isso resultou na venda de parte da empresa para o Grupo Primo.
Depois de conseguir estabelecer uma segurança financeira e de uma descentralização operacional do negócio acontecer, eu posso ter uma vida de mais equilíbrio porque eu vivo outro momento. O meu negócio está saudável e a minha vida pessoal também. Agora, posso dar mais enfoque para saúde e família.
MB: Quais são os riscos para um profissional ou empreendedor viver preso às amarras sociais nas diferentes fases da vida?
BP: Uma das piores coisas que podem acontecer é viver a vida com base no que os outros pensam. É necessário viver com base nas próprias conclusões tiradas por meio dos aprendizados acumulados ao longo do tempo.
O conhecimento sobre investimentos e negócios acaba sendo libertador das amarras a partir do momento que você tem liberdade. A pessoa não precisa agir de uma forma para agradar o chefe se já conquistou a liberdade financeira, mas vai precisar decidir o que fazer com o seu tempo. A forma mais verdadeira de conseguir expor a sua personalidade no trabalho é conquistando a liberdade financeira.
MB: Essa é uma filosofia que em grande parte o Thiago Nigro (Primo Rico) também compactua. Ficou notório que ele entrou no seu projeto como parceiro e vocês tem muito essa conexão de ideias. Como você enxerga essa sinergia entre vocês?
BP: Eu tenho o privilégio de chamar o Thiago Nigro de sócio e também de amigo. Eu o conheci pessoalmente quando ele me convidou para participar de um podcast. Na época eu ainda tinha pouco seguidores, cerca de 30 mil.
Eu fui agradecê-lo porque ele sempre foi uma grande referência em conteúdos sobre investimentos para muitas pessoas quando criou essa onda de educação financeira e conscientizou a população a buscar esse tipo de conhecimento. Ele também mudou a minha vida e me ajudou a descobrir o que eu quero fazer com ela.
Ele me agradeceu pelo elogio, mas deixou claro que não foi ele quem criou esse movimento de educação financeira, assim como também não foi o Bruno Perini, Nathalia Arcuri, etc. Também disse que ninguém pode vestir a camisa e fincar a bandeira dizendo que foi o pioneiro porque é preciso trabalhar em prol dos mesmos propósitos, que é educar financeiramente a população brasileira.
Naquele momento, ele exerceu o princípio que o meu pai me dizia todos os dias: “seja humilde, valorize as pessoas a sua volta e viva mais pelo propósito do que por si mesmo”.
MB: Você tem o propósito de usar a sua vivência para auxiliar as pessoas no alcance da independência financeira. Qual é a sua maior motivação em perseguir isso em um país em que poucas pessoas sequer conseguem poupar dinheiro?
BP: A gente não pode ser arrogante de pensar que uma única pessoa vai chegar e mudar a realidade da população brasileira, mas nós podemos fazer a nossa parte produzindo vídeos e conteúdos para conscientizar as pessoas um pouquinho todos os dias. Elas, por sua vez, podem se inspirar, começar a ajudar os seus familiares, bem como produzir conteúdo.
Buscar a liberdade financeira é um dever nosso e deveria ser um direito receber essa educação nas escolas. A gente tem o direito de receber o conhecimento necessário para conseguir investir. Separando R$ 200 todos os meses para investir, daqui a 30 anos a pessoa pode ficar milionária e atingir a liberdade financeira.
Não é uma tarefa difícil e qualquer um pode fazer, mas é o nosso trabalho passar isso para as pessoas. Elas devem ter o direito de viver a vida nos seus próprios termos ao invés de ficar se arrastando miseravelmente, reclamando do governo, da economia e das circunstâncias como se a vida estivesse fora do próprio controle.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória