Jan 2023
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

"Aumento das importações demonstram força do mercado interno", diz presidente do Sindiex

O resultado do comércio exterior, no acumulado em 2022, frente ao fechamento de 2021, foi de crescimento, tanto no Espírito Santo (14,10%) quanto no Brasil (21,38%).

No resultado estadual, esse resultado se deve ao crescimento das importações, que avançaram 45,4% no ano, enquanto as importações recuaram 6,78% na mesma base de comparação. No Brasil, houve alta tanto nas exportações, 19,10%, quanto nas importações, 24,2%, no período.

Em números absolutos, a corrente de comércio capixaba (soma das importações e exportações), resultado de US$ 9,1 bilhões exportados e US$ 9,5 bilhões importados. Isso significa que o estado fechou o ano com um déficit comercial de 371,8 milhões de dólares.

Assim, no total do ano de 2022, a corrente de comércio capixaba alcançou US$ 18,6 bilhões, resultado de US$ 9,1 bilhões exportados e US$ 9,5 bilhões importados no estado. Logo, o estado fechou 2022 com um déficit comercial de US$ 371,8 milhões. No país, o saldo foi positivo em 61,8 bilhões de dólares.

O presidente do Sindiex, Sidemar Acosta, destaca que os principais produtos importados foram carvão, veículos automóveis para transporte de mercadorias e de passageiros, além das aeronaves. “A alta nas importações é um forte indicativo de crescimento no mercado interno. Ao longo do ano, o Espírito Santo se firmou, inclusive, como o maior importador de aeronaves do Brasil, o segundo maior importador de vinhos e um dos principais estados importadores de veículos/automóveis do país”, pontua.

Para 2023, a expectativa do Sindiex é de crescimento nas atividades de comércio exterior do estado e novas tecnologias poderão dar suporte a esse avanço. “a entidade trabalha em conjunto com a Alfândega do Porto de Vitória no projeto E-trânsito: uma plataforma de monitoramento de cargas em trânsito para o controle de operações aduaneiras, com o objetivo de agilizar o fluxo de cargas, simplificar a rotina, racionalizar os recursos humanos e melhorar o controle fiscal”, conclui Sidemar.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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