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Na última semana o Instituto Líderes do Amanhã realizou o Day One 2023, evento que marcou o início das atividades no ano e recebeu os novos associados para iniciarem o ciclo de formação. Há mais de uma década formando jovens lideranças empresariais com os ideais de liberdade e estado de direito, o Líderes possui 180 associados ativos e mais de 100 egressos que já concluíram o ciclo de três anos. A nova diretoria é composta por Gustavo Ribeiro, CEO do Grupo Marca, como presidente. Confira o bate-papo com a presidência do Instituto.
Gustavo Ribeiro assumiu em janeiro à presidência do instituto, mas sua trajetória começou em 2017 quando entrou para o ciclo de formação. Em 2020, avançou para compor a diretoria de projetos e se tornou associado honorário. O Instituto Líderes do Amanhã tem a missão de formar jovens lideranças empresariais com base em valores de estado de direito, liberdade, economia de mercado, propriedade privada e responsabilidade individual.
MB: Quais são os principais desafios ao assumir a presidência do Instituto Líderes do Amanhã (ILA), além de liderar pessoas que estão presentes de forma voluntária?
Gustavo Ribeiro: Cada fase dentro do ILA tem aprendizados diferentes e as pessoas ganham mais responsabilidades a partir das entregas. Para isso, você aprofunda nos temas e na cultura do Instituto. Participar de abertura de fórum, fazer mentorias com os associados e ser a sombra de palestrantes.
Como diretor, é preciso liderar os associados que estão ali de forma voluntária para ter melhor formação e inspirá-los a continuar transmitindo os aprendizados. O presidente é o guardião da cultura e o gestor responsável por cumprir o planejamento. O desafio é equilibrar os desejos de todos os 181 associados voluntários e inspirá-los a cumprir as metas.
MB: Quais são as prioridades da gestão em 2023?
GR: Queremos formar pessoas alinhadas com a liberdade e o estado de direito. Nossa prioridade é o eixo de formação de qualidade ligadas a esses valores. Outro pilar importante é a perenidade do instituto, com foco na sustentabilidade financeira porque todos estão ali de forma voluntária e uma de nossas premissas é que precisa dar lucro.
Caso ocorra algum imprevisto no futuro, queremos ter a garantia que vamos continuar com os nossos projetos. Outro pilar importante é o fórum, bem como fortalecer a comunicação com a sociedade e dar visibilidade ao trabalho que fazemos. Outro pilar é reforçar o relacionamento com os nossos parceiros e mantenedores, mostrando o trabalho que fazemos e o resultado conquistado ao colocar os funcionários lá.
MB: O instituto capta recursos via fundo patrimonial (fundo endowment) formado por doações de pessoas físicas e jurídicas. Qual a importância dele para a perpetuação do ILA?
GR: Se o instituto não tiver dinheiro, fica à mercê de qualquer imprevisto. Nós fazemos uma balança constante entre preservar as finanças e melhorar a qualidade da formação. O fundo começou em 2019 frente a dificuldade de fazer o instituto rodar mês a mês.
No entanto, ainda estamos em um período inicial, mas temos a mentalidade de ter resultados, fazer eventos com retornos positivos e ter caixa até o final do ano. Todas as sobras de recursos são alocadas no fundo, que até agora está 100% preservado. O foco é chegar em um ponto em que podemos usar a rentabilidade para investir.
MB: Entre os conceitos de filosofia e formação empresarial, o Líderes lida com muitos conceitos controversos como o egoísmo racional, da filósofa Ayn Rand. Como explicar esses conceitos à sociedade?
GR: Nós temos cinco pilares que estudamos durante o ciclo de formação: economia, gestão, política, filosofia e liderança. Todas as pessoas que chegam têm um conhecimento geral de cada uma dessas áreas e a filosofia é um dos pilares mais desconhecidos. Um conceito que estudamos de filosofia no instituto é a base que sustenta todos os outros e baseia a tomada de decisão em todas as áreas, seja na vida pessoal ou profissional.
Quando se pergunta de forma crua se uma pessoa é egoísta, pode parecer alguém que não pensa no próximo. Mas ali dentro, indo na linha do egoísmo racional, quando se pensa o que é melhor para o indivíduo, é de forma generalizada. Se a intenção é construir uma sociedade mais próspera, temos que pensar a partir do ponto de vista individual.
Muitas pessoas colocam responsabilidade no outro e não olham para si mesmas. Isso a gente leva para o dia a dia, colocar a responsabilidade das coisas darem certo em você mesmo.
A nova diretoria
Presidente – Gustavo Ribeiro
Diretor de Formação – Luiz Henrique Stanger
Diretora Institucional – Jéssica Prata
Diretor de Projetos – Yuri Correa
Diretor Administrativo-Financeiro – Vinícius Gazzinelli
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória