Mar 2023
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Cesan quer levantar R$ 1 bilhão por meio de debêntures e estuda 43 PPPs

Os R$ 9 bilhões de investimentos serão destinados às obras que miram a universalização do saneamento no estado, como a construção e melhoria de estações de tratamento de esgoto e água, construção de reservatórios de água, entre outros.

Esse projeto é parte das exigências do Novo Marco Regulatório do Saneamento, aprovado no último ano. Ele estabelece metas de atendimento de 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033.

Segundo Munir Abud, presidente recém empossado da estatal, a Cesan tem capacidade de investir R$ 4 bilhões com recursos próprios em 10 anos.

Além disso, pretende levantar mais R$ 4 bilhões com o programa de parcerias público-privadas (PPPs) e outros R$ 1 bilhão por emissão de dívida na forma de debêntures.

O objetivo da Cesan é atingir 99% de cobertura de abastecimento de água e 95% de cobertura de tratamento de esgoto (5% a mais que o exigido pelo Marco do Saneamento) na Grande Vitória até 2026 e em todo o estado até 2030.

Nesse primeiro ano a Cesan pretende construir quatro ou cinco reservatórios e estações de tratamento para combater um problema mais urgente: as interrupções no abastecimento de água.

Daqui a um ano, em março de 2024, serão publicados os editais de 43 parcerias público-privadas (PPPs) para empresas operarem o sistema de tratamento de esgoto em 43 cidades, incluindo Vitória e Guarapari.

Essas parcerias vão atrair R$ 4 bilhões em investimentos.

Segundo Munir, essas obras vão gerar empregos, universalizar o saneamento, melhorar a qualidade dos balneários, além de gerar externalidades positivas para saúde, turismo e até mercado imobiliário.

Ele também ressaltou que a Cesan não pretende abrir mão do sistema de abastecimento de água, que já é universalizado, e que é fundamental para a sustentabilidade financeira da empresa.

Olhando para o futuro, a Cesan quer expandir nacionalmente, concorrendo em pé de igualdade com outras empresas em todo o país por concessões de saneamento.

“Com a empresa estruturada para se associar à iniciativa privada não faz sentido que ela fique só no Espírito Santo. Uma companhia não obstante ser estatal deve dar lucro. Se para dar esse resultado positivo nós pudermos explorar novos mercados, porque não fazer?”, finalizou Abud.

 

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