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Na segunda semana do mês, a BYD – maior fabricante global de carros elétricos e híbridos – importou o maior lote de veículos elétricos no país, no Porto de Vitória, no Espírito Santo. Desembarcaram 700 automóveis compostos por quatro modelos: o SUV premium TAN EV; o automóvel D1 EV; o recém lançado no mercado brasileiro Song Plus DM-i; e o furgão 100% elétrico eT3. Até o final de 2023, a meta da gigante chinesa é mais ambiciosa para ampliar a frequência de automóveis para o Brasil. O CEO da Divisão de Comércio do Grupo Águia Branca, Marcelo Tinti, que também está à frente como diretor comercial da marca, sinaliza que o ano deve encerrar com, pelo menos, 10 mil unidades de carros elétricos trazidos ao Brasil pelo Porto de Vitória.
Produzidos na fábrica e sede principal da BYD na China, em Shenzhen, os veículos partiram do Porto de Xangai, considerado o maior do mundo, e levaram 35 dias para desembarcarem no Porto de Vitória.
Toda a logística da BYD para entrada de veículos, máquinas e equipamentos elétricos no Brasil está concentrada no estado e tem sua porta de entrada no Porto de Vitória.
Neste ano, a multinacional BYD pretende expandir a frequência de importação de veículos elétricos para o país. Está programada a chegada de 500 a 800 unidades por mês pelo porto capixaba.
A marca chinesa é focada na produção de carros eletrificados e também de outros componentes que envolvem o ecossistema de eletrificação, que inclui ônibus, caminhões elétricos, baterias e sistemas fotovoltaicos.
“A empresa escolheu o Porto de Vitória como local para fazer os processos de importação não só de veículos, mas também os equipamentos de empilhadeiras elétricas para o Brasil. Além disso, todos os equipamentos que chegam ao país são montados localmente, incluindo os ônibus elétricos que são montados em Campinas, enquanto os equipamentos como motor e bateria são importados pelo Porto de Vitória. Desta vez, nós tivemos uma importação recorde de 700 carros de uma única vez voltados para o nosso mercado”, explicou Tinti.
A BYD chegou ao Brasil em 2015, com uma fábrica de ônibus elétrico em Campinas/SP e, em 2017, foi aberta a segunda unidade para produção de módulos fotovoltaicos. Uma terceira fábrica, em Manaus, surgiu em 2020 dedicada à produção de baterias de fosfato de ferro-lítio.
Enquanto isso, a BYD está prestes a finalizar as negociações para a instalação de uma fábrica no estado da Bahia. A montadora deve ocupar a antiga fábrica da Ford, na região metropolitana de Salvador, que está desativada.
“A marca está preparando o local para produzir não só carros, mas também baterias para os veículos elétricos no Brasil, com a intenção de atender toda a América Latina”, concluiu Marcelo Tinti.
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