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A segurança nas escolas e universidades é uma preocupação crescente em todo o mundo. Casos recentes, ocorridos nas últimas semanas no Brasil e no Espírito Santo, despertaram reações de autoridades públicas, que anunciaram medidas de monitoramento digital para identificar criminosos. Agora, o setor privado também quer somar forças no combate à violência dentro e ao redor das instituições de ensino. Uma série de tecnologias vem sendo desenvolvidas por empresas capixabas para evitar ataques e reduzir o tempo de resposta com o objetivo de preservar vidas dos estudantes.
Segundo Leonardo Vieira, sócio da Smartech, uma empresa de segurança e tecnologia, as tecnologias de seguranças para escolas e universidades devem crescer nos próximos anos frente ao aumento dos crimes cometidos nesses locais.
Uma das ferramentas que têm se mostrado eficazes para coibir esses crimes, são dispositivos de monitoramento pessoal e veicular, que monitoram o trajeto do aluno ou do transporte escolar entre a escola e sua casa.
“Os dispositivos de monitoramento pessoal permitem que os pais e a escola monitorem o trajeto dos alunos até a instituição, o que é fundamental para a segurança dos alunos e a prevenção de crimes”, afirma Leonardo.
Outra tecnologia que pode evitar crimes é a instalação de câmeras com analíticos na área perimetral e nos espaços comuns das escolas, que detectam tentativas de invasão e comportamento suspeito de pessoas próximas à escola através de inteligência artificial.
“Uma câmera com análise comportamental pode identificar uma tentativa de invasão, a presença de armas dentro da escola ou uma pessoa que esteja circulando de forma suspeita nas imediações”, detalha o sócio da Smartech.
Já o sistema de controle de acesso, com catracas e reconhecimento facial, garante que somente alunos, profissionais e pessoas pré-cadastradas tenham acesso ao interior da escola. Esse sistema reconhece e pode indicar quem são os alunos sob tutela de cada responsável.
“Esses dispositivos reduzem a chance de crimes de oportunidade, aqueles que já vem sendo estudados e dependem apenas de uma brecha para ocorrer. Quando existe um desestímulo, como um tecnologias de monitoramento inteligente ou controle de acesso, a tentativa geralmente é frustrada. No entanto, isso depende de uma integração entre pais, escola, empresas de segurança privadas e a polícia”, completa Leonardo Vieira.
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