O Terca Zilli Armazéns Gerais, empresa de armazenagem alfandegada de Cariacica que foi comprada pelo Grupo Zilli, acaba de anunciar novos investimentos que somam R$ 25 milhões. A companhia montou uma transportadora própria para verticalizar suas operações logísticas e está finalizando a construção de um armazém refrigerado para medicamentos e cosméticos, com capacidade para mil toneladas de produtos.
A Terca Log, transportadora criada pela Terca, nasce com 12 veículos sendo oito porta contêineres, que fazem o trajeto entre o Porto de Vitória e o Armazém e quatro caminhões sider para transporte de carga do Armazém até o destino final. O investimento inicial foi de R$ 15 milhões.
A estratégia do Terca é verticalizar a logística, coletando os contêineres no porto, realizando desembaraço alfandegário e entregando a carga no destino final do cliente. A know-how dessa operação foi importada do Grupo Zilli, do qual a Terca faz parte, que tem uma atuação robusta em logística e conta com mais de 800 veículos de transporte de cargas ao redor do país.
A expectativa é transportar cerca de 80 mil toneladas por ano. Itens como painéis solares, alumínio, alimentos, bebidas, roupas e eletrônicos devem predominar nas operações da transportadora.
Segundo Paulo Roberto de Sousa Alves, diretor executivo da companhia, “a ideia é oferecer uma facilidade para o cliente, com uma cadeia integrada. Antes, o cliente precisava contratar uma transportadora, mas agora poderá contar com mais uma opção que já está conectada com nossa operação”.
Em mais um investimento, a Terca está finalizando a construção de câmaras refrigeradas para armazenar medicamentos e cosméticos, com um investimento de R$ 10 milhões. A estrutura terá capacidade de armazenar 800 toneladas de medicamentos e 200 toneladas de cosméticos.
Além disso, a Terca está instalando 40 posições para para receber contêineres reefer (refrigerados), que vão inserir a empresa no mercado de alimentos congelados.
Nessa nova fase de crescimento, a Terca também está prospectando áreas para expansão do negócio, avaliando a possibilidade de construir um armazém frigorificado na região, que executivos da empresa consideram uma carência no Espírito Santo. Para essa estrutura, o investimento pode chegar à casa dos R$ 50 milhões.
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