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A mineradora Samarco divulgou os resultados financeiros e operacionais referentes ao ano de 2022, destacando a produção de 9,288 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro. O faturamento bruto no período foi de R$ 8,2 bilhões, enquanto o resultado do exercício apresentou prejuízo de R$ 12 bilhões – um aumento em relação ao prejuízo de R$ 10 bilhões registrado em 2021.
Apesar do cenário desafiador, a Samarco investiu R$ 556,5 milhões (Capex) em 2022 e direcionou mais de R$ 4,5 bilhões aos programas socioeconômicos e socioambientais executados pela Fundação Renova.
Para 2023, a expectativa é de um crescimento de até 10% na produção de pelotas, influenciado pelas otimizações nos processos produtivos. Um dos principais desafios para o próximo ano é o andamento do processo de Licenciamento de Longo Prazo para Continuidade das Operações, que busca garantir a progressão das atividades sem disposição de rejeitos em barragem.
Vale lembrar que a Samarco retomou suas operações em dezembro de 2020, após o rompimento da barragem de Fundão em novembro de 2015. Atualmente, a empresa opera com 26% de sua capacidade produtiva e possui um plano de negócios para atingir 100% até 2028. Para isso, conta com 1.545 empregados próprios e 9.928 contratados, entre fixos, eventuais e atuantes em projetos.
Em declaração, o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela, ressaltou a importância dos resultados de 2022 para a estabilidade operacional da empresa: “O ano também foi marcante em termos de performance do negócio. Foi o momento de perseguirmos e concretizarmos a estabilidade operacional, ou seja, um uso eficiente dos ativos, com segurança e entregas de qualidade, após o primeiro ciclo de retomada em 2021.” Vilela ainda mencionou a marca de 160 embarques de navios no Terminal Marítimo em Ubu (ES) desde a retomada e os desafios enfrentados no mercado transoceânico.
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