Jun 2023
12
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Próxima unidade será inaugurada em shopping de alto padrão da Serra

Fundada em 2009, o Mahai, rede de restaurantes conhecida anteriormente como Aloha, deu seus primeiros passos como uma pequena lanchonete de sanduíches e saladas. Completando 14 anos de existência, a empresa agora caminha em direção a um plano de expansão agressivo.

“Quatro anos após a fundação fizemos uma ampliação, reforma e mudança de conceito”, conta Gabriel Martins, fundador do Mahai. Em meio à crise econômica de 2015, que fechou as portas de diversos restaurantes, as vendas do Aloha começaram a cair.

Nessa época, Martins entrou para o tudo ou nada e fez uma mudança de conceito arriscada: “Vendi tudo o que eu tinha e fiz uma reforma e expansão. Passamos de lanchonete a restaurante e, em poucos meses, fomos na contramão da crise, triplicamos o número de funcionários e nosso faturamento cresceu oito vezes em um semestre”.

Após essa reformulação, o restaurante continuou a crescer na Mata da Praia e o Mahai buscou investidores. Com o suporte adicional, a empresa realizou um projeto piloto de expansão na Praia do Canto em 2020, validando o modelo de negócio e motivando a criação de um plano de expansão mais amplo.

Com a consolidação da operação, a marca Aloha deu lugar ao Mahai. Posteriormente, uma nova unidade foi inaugurada em Vila Velha, ambas com a capacidade de acomodar centenas de clientes.

Para manter a qualidade e padronização dos pratos e tornar a operação mais eficiente, a empresa investiu R$ 4 milhões na construção de uma cozinha central na Enseada do Suá.

A próxima grande novidade vem do Espírito Santo. A empresa negocia a uma unidade em um  shopping de alto padrão na cidade da Serra. “Acreditamos na força da Serra. A cidade está crescendo bastante, mas tem poucas opções de restaurantes”, explica o fundador.

“Acreditamos que há espaço no mercado capixaba, mas para crescer de forma mais agressiva e com maior faturamento, vamos entrar nos grandes centros”.

O próximo passo? “São Paulo”, afirma Martins. “Há anos estudamos o mercado de outros estados. O Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba estão em nosso radar”.

“Nossa meta é abrir em todos os estados do Brasil. No futuro, nos vemos comparáveis às grandes redes nacionais”, revela Martins. “Temos como visão chegar a 100 unidades no Brasil. Não vendemos apenas rapidez ou preço, queremos oferecer uma experiência que se encaixe para todos os públicos, gostos, faixas etárias”, conclui o empresário.

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