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Com a retomada da demanda por salas comerciais no período pós-pandemia, a capital do Espírito Santo vem registrando uma queda recorrente na taxa de vacância de escritórios. Dados do Radar Imobiliário, divulgado pela Apex, apontam que entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, a vacância de escritórios em Vitória caiu 23%. Com a escassez de lançamentos de edifícios comerciais e a redução do número de unidades disponíveis, especialistas projetam uma alta no preço do aluguel comercial para os próximos meses.
Segundo o Radar Imobiliário da Apex, a taxa de vacância de escritórios em Vitória saiu de 9,61% no 1° trimestre de 2022 para 7,33% no 1° trimestre de 2023– uma redução de -23% em um período de 12 meses.
O estoque de escritórios para locação em Vitória caiu de 725 no 1° trimestre de 2022 para 584 no 1° trimestre de 2023. No 1° trimestre de 2021, o estoque era quase o dobro do atual: 1006 unidades.
O preço médio do aluguel das unidades disponíveis é de R$ 35,86 por metro quadrado, variando de R$ 15/m2 a R$ 79,74/m2. Esse valor é cerca de 2% abaixo da média do 1° trimestre de 2022 e 11% maior em comparação com o 1° trimestre de 2021.
Para o diretor de mercado imobiliário da Apex Partners, Marcelo Murad, o volume baixo de lançamento de escritórios aliado à retomada da demanda deve influenciar na valorização dessa classe de imóveis.
“O cenário sugere um momento de oportunidade uma vez que o movimento de queda de vacância e recuperação dos preços, acontece no mesmo período em que se projeta um cenário tímido de novas ofertas, ou seja, um volume baixo de novos empreendimentos em desenvolvimento. Estamos otimistas com esse segmento e projetamos uma manutenção da curva de crescimento moderado em 2023”, analisa Murad.
O diretor comercial da Dynamo, Luiz Henrique Stanger, avalia que as empresas estão buscando cada vez mais lajes corporativas amplas e personalizáveis, novas ou com retrofit, e que oferecem comodidades como vagas para clientes. Com a escassez desses tipos em regiões como Praia do Canto e Enseada do Suá, muitas empresas tem procurado o Centro de Vitória.
“O Centro está passando por uma revitalização e ainda conta com incentivos fiscais e uma disponibilidade de lajes corporativas acima de mil metros quadrados. O bairro foi procurado por empresas como MedSênior, que ocupa uma laje de cerca de 2 mil metros quadrados, e a Lecard, administradora de cartões que está levando sua sede para um andar na avenida Princesa Isabel”, afirma Stanger.
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