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A operadora de planos de saúde MedSênior está entre as empresas capixabas que assumiram o desafio de investir em inovação aberta. Através de seu hub de inovação, o MIL Sênior, a empresa já se conectou com cerca de 100 startups e institutos de tecnologia de inovação com o objetivo de acelerar sua transformação digital e desenvolver soluções para a saúde e longevidade. Ao todo, já foram mais de R$ 3 milhões investidos no desenvolvimento de projetos junto a parceiros. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do ecossistema de startups da terceira idade, a MedSênior produziu um mapeamento das ´agetechs´ (startups voltadas para os desafios da terceira idade), em uma parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Confira os resultados a seguir.
O estudo, que acaba de ser concluído, teve a participação de 44 startups que trabalham e desenvolvem soluções para a jornada do envelhecimento, sendo que 17 atuam exclusivamente para o público 50+ e outras 27 de forma não exclusiva.
Nos dois grupos, 59% das startups foram fundadas após o início da pandemia da Covid-19, o que pode estar relacionado a uma maior necessidade do público 50+ com a emergência global de saúde ocasionada pela doença.
As startups exclusivas ao público 50+ são majoritariamente compostas por soluções de comunicação (aprendizado, social e proteção contra golpes), enquanto as não exclusivas ao público 50+ são soluções na área da saúde (gerenciamento de medicação, reabilitação e sistema de resposta de emergência pessoal). Frentes de atuação voltadas para independência e bem-estar também configuram a lista.
O Sudeste lidera o número de startups do segmento com 73%, sendo que 50% estão concentradas no estado de São Paulo. Quanto à área de atuação secundária de algumas dessas Agetechs, o predomínio é das Healthtechs (saúde) (84%). Número bem superior aos de HRTech (recursos humanos) 7% e Edtech (educação) 4%, que ocupam a segunda e a terceira posição, respectivamente.
De acordo com 41% das startups participantes, o principal desafio consiste em levantar capital inicial para investir na ideia. A conquista dos primeiros clientes (27%) e a dedicação integral à startup (23%) também foram dores apontadas na pesquisa. O estudo revelou ainda que apenas 6% das startups exclusivas da jornada do envelhecimento faturaram acima de R$5.000.000,00 ao ano.
Segundo Fillipe Loures, head de Saúde e Negócios do MILSênior, Laboratório de Inovação da MedSênior, o propósito da pesquisa é impulsionar o desenvolvimento do ecossistema de inovação interessado em soluções para a terceira idade em todo o país.
“Temos trabalhado em diversas frentes, buscando aliados e investindo em projetos que contribuam na construção de um ecossistema voltado para o bem envelhecer. Esse estudo em conjunto com a Abstartups vem da certeza de que a colaboração é o único caminho que temos para sanar os desafios que o envelhecimento populacional nos apresenta, identificando os pontos de sinergia, integrando esforços e tornando a jornada do envelhecimento cada vez mais eficiente. Vivemos hoje uma mudança significativa na pirâmide etária do Brasil e temos atuado para melhorar a qualidade de vida desse público”, afirma.
Cleber Neves, head de Inovação Aberta, do Laboratório de Inovação da MedSênior, explica que o objetivo da companhia é conectar e incorporar cada vez mais soluções inovadoras.
“Alguns dos nossos projetos de inovação aberta são vistos como aceleradores da nossa jornada de transformação da companhia, afinal existem muitas tecnologias e soluções maduras no mercado sendo aplicadas ou desenvolvidas em diferentes setores da economia. O que faremos é avaliar como estas soluções podem ser reformuladas ou customizadas para atender aos nossos desafios”.
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