Jun 2023
24
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

73% das ´agetechs´ estão concentradas no Sudeste, diz estudo

O estudo, que acaba de ser concluído, teve a participação de 44 startups que trabalham e desenvolvem soluções para a jornada do envelhecimento, sendo que 17 atuam exclusivamente para o público 50+ e outras 27 de forma não exclusiva.

Nos dois grupos, 59% das startups foram fundadas após o início da pandemia da Covid-19, o que pode estar relacionado a uma maior necessidade do público 50+ com a emergência global de saúde ocasionada pela doença.

As startups exclusivas ao público 50+ são majoritariamente compostas por soluções de comunicação (aprendizado, social e proteção contra golpes), enquanto as não exclusivas ao público 50+ são soluções na área da saúde (gerenciamento de medicação, reabilitação e sistema de resposta de emergência pessoal). Frentes de atuação voltadas para independência e bem-estar também configuram a lista.

O Sudeste lidera o número de startups do segmento com 73%, sendo que 50% estão concentradas no estado de São Paulo. Quanto à área de atuação secundária de algumas dessas Agetechs, o predomínio é das Healthtechs (saúde) (84%). Número bem superior aos de HRTech (recursos humanos) 7% e Edtech (educação) 4%, que ocupam a segunda e a terceira posição, respectivamente.

De acordo com 41% das startups participantes, o principal desafio consiste em levantar capital inicial para investir na ideia. A conquista dos primeiros clientes (27%) e a dedicação integral à startup (23%) também foram dores apontadas na pesquisa. O estudo revelou ainda que apenas 6% das startups exclusivas da jornada do envelhecimento faturaram acima de R$5.000.000,00 ao ano.

Companhia que ajudar a desenvolver "um ecossistema voltado para o bem envelhecer"

Segundo Fillipe Loures, head de Saúde e Negócios do MILSênior, Laboratório de Inovação da MedSênior, o propósito da pesquisa é impulsionar o desenvolvimento do ecossistema de inovação interessado em soluções para a terceira idade em todo o país.

“Temos trabalhado em diversas frentes, buscando aliados e investindo em projetos que contribuam na construção de um ecossistema voltado para o bem envelhecer. Esse estudo em conjunto com a Abstartups vem da certeza de que a colaboração é o único caminho que temos para sanar os desafios que o envelhecimento populacional nos apresenta, identificando os pontos de sinergia, integrando esforços e tornando a jornada do envelhecimento cada vez mais eficiente. Vivemos hoje uma mudança significativa na pirâmide etária do Brasil e temos atuado para melhorar a qualidade de vida desse público”, afirma.

Cleber Neves, head de Inovação Aberta, do Laboratório de Inovação da MedSênior, explica que o objetivo da companhia é conectar e incorporar cada vez mais soluções inovadoras.

“Alguns dos nossos projetos de inovação aberta são vistos como aceleradores da nossa jornada de transformação da companhia, afinal existem muitas tecnologias e soluções maduras no mercado sendo aplicadas ou desenvolvidas em diferentes setores da economia. O que faremos é avaliar como estas soluções podem ser reformuladas ou customizadas para atender aos nossos desafios”.

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