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Os resultados do primeiro trimestre de 2023 comprovam a eficácia da estratégia do Will Bank em conectar serviços financeiros com brasileiros desbancarizados. O banco fundado no final de 2016 em Vitória e que tem como sócio majoritário Walter Piana está preenchendo uma lacuna significativa no mercado brasileiro e vem ganhando participação de forma rápida no mercado de cartões de crédito. Segundo o relatório CardMonitor do 1° trimestre de 2023, o Will teve o segundo maior crescimento de faturamento com cartões dentre os emissores pesquisados, garantindo a 15ª maior participação nesse mercado no país.
No 1° trimestre de 2023, o volume total de transações com cartões de crédito no Brasil alcançou R$ 539,3 bilhões, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Destes, o Will Bank foi responsável por movimentar R$ 4,0 bilhões, um crescimento impressionante de 56,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022, ficando atrás apenas da XP.
Essa expansão garantiu ao Will Bank um market share de 0,7% das transações de cartão de crédito no país, colocando a fintech à frente de instituições como Banco BRB, Banrisul, Pan e Original (PicPay).
O crescimento da base de cartões com relação ao mesmo trimestre do ano anterior foi de quase 60%, enquanto o gasto médio por cartão se manteve estável, na faixa de R$ 1.000. Essa performance notável vem em um contexto em que bancos de grande porte, como Banco do Brasil e Santander, estão perdendo usuários de cartão.
O que explica o voo do Will Bank? Como uma fintech (startup do segmento financeiro), o Will Bank atua com uma estrutura de custo mais baixa, o que permite atender a clientes com ticket médio menor que muitos dos grandes bancos não conseguem capturar.
Na prática, o Will funciona como uma porta de entrada para o cartão de crédito para clientes de baixa renda.
Atualmente, a companhia conta com 4 milhões de clientes, sendo que desses, 1 milhão de usuários tiveram acesso ao cartão de crédito pela primeira vez. Além disso, 60% dos seus clientes estão no Nordeste, uma região que abriga 40% da população desbancarizada do país.
O banco, que tem como CEO o jovem Felipe Felix, de 34 anos, espera chegar a 5 milhões de contas até o final de 2023, atingindo um faturamento de R$ 2,5 bilhões.
Atualmente o banco tem 40 milhões de pedidos de cartões de crédito e quase 5 milhões emitidos. Quando ele é aprovado, abre-se uma conta digital. Em 2022, foram R$ 12 bilhões transacionados via cartão e mais R$ 30 bilhões em contas digitais.
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