Jul 2023
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Banca de jurados questionou modelos de negócio e valor de mercado das startups no 1° episódio

A primeira startup a se apresentar, a Refilme, das irmãs Flávia e Isabela, apresentou números relevantes de sua operação, mas recebeu duras críticas dos jurados. A empresa, que comercializa espaços de publicidade em estações de abastecimento de água potável, triplicou seu faturamento no ano passado e quer repetir o crescimento neste ano. Desde a sua fundação, registrou quase 1 milhão de acessos a suas estações de água.

No entanto, os jurados apontaram a necessidade de mão de obra e cuidados sanitários como desafios para a startup ganhar escala. As fundadoras avaliaram a própria empresa entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões, valor considerado alto demais pelos jurados.

A Takeat, de Miguel Carvalho– o garçom que virou empreendedor–, recebeu elogios dos jurados mas não passou para a final. A startup que entrega soluções tecnológicas para donos de restaurantes e clientes, atua em um mercado altamente competitivo. “Muitas pessoas disseram que é um oceano vermelho, mas decidi trazer inovação ao setor”, argumentou Miguel aos jurados.

A MedAssist foi considerada pelos jurados a startup mais promissora do episódio e avançou para a final. A plataforma criada pelo Dr. Nilo Neto conecta médicos generalistas a especialistas e democratiza o atendimento especializado, principalmente em regiões mais distantes das grandes cidades. Hoje, a MedAssist atua em 24 hospitais espalhados em cinco estados e calcula ter gerado uma economia de R$ 14 milhões para eles.

Nos próximos dois episódios da fase eliminatória, o público vai conhecer as startups que disputarão o prêmio de R$ 500 mil com a MedAssist na final. Em cada episódio, três startups são sabatinadas pelos cinco jurados e apenas uma é selecionada para seguir na disputa.

Startups recebem mentorias para esclarecer dúvidas com grandes empresários e executivos

Assim como nas temporadas anteriores, nesta edição, as startups passarão por mentorias com executivos e empresários capixabas experientes. Durante essas mentorias, as empresas receberão orientações e vão poder tirar  dúvidas sobre os modelos de negócio.

No primeiro episódio, a diretora técnica da Rhopen, Jaciara Pinheiro tirou dúvidas e deu orientações às startups. Nos próximos episódios, as mentorias ficam por conta da ArcelorMittal (uma das maiores indústrias do Brasil), GlobalSys e VipRede (que são referências em tecnologia no Espírito Santo), UVV (educação) e Sicoob ES (serviços financeiros).

E na grande e tão espera final do programa, as três startups selecionadas na primeira fase vão poder defender mais uma vez, o seu negócio! Depois disso, os jurados vão escolher quem levará para casa o prêmio de meio milhão de reais. O valor será dividido da seguinte forma: R$ 100 mil em investimento, R$ 200 mil em aproveitamento de mídia nos veículos da Rede Vitória e R$ 200 mil em consultoria do Hugb, o hub de inovação do Grupo Buaiz.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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