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Em busca do prêmio de R$ 500 mil do Espírito Startups, as nove empresas participantes enfrentam o crivo de jurados de peso, com anos de experiência no mundo corporativo. A cada episódio, três startups apresentam seus projetos e os jurados selecionam uma para avançar para a final. No segundo episódio, porém, uma decisão inédita foi anunciada. Os jurados decidiram que nenhuma das três candidatas (Auati, ByPantry e Wibag) vai avançar para a final. Entenda mais a seguir.
Após a apresentação das três startups, que passaram por mentorias na GlobalSys e UVV, os jurados deram o veredito para os empreendedores.
“São negócios que a gente não vê como vão gerar lucro e impacto. Os empreendedores não conseguiram passar de forma clara seu negócio e sua estratégia”, afirmou o jurado Rogério Salume.
“A gente esperava ver mais maturidade dos modelos de negócio e das apresentações. É importante pontuar que a gente esperava mais de vocês”, disse Rodrigo Miranda.
Antônia parabenizou os empreendedores pela coragem de empreender no Brasil, mas frisou sua dúvida com relação ao modelo de negócio das três startups.
Já Alecsandro Casassi, do Sicoob ES, pontuou: “Vemos sonhos, modelos de negócio que estão sendo tentados. Mas tivemos dificuldade de encontrar o negócio que dá liga com o mercado. Faltou maturidade do modelo de negócio e viabilidade econômica”.
Por fim, Lorena Gladys, do Bandes, deu a palavra: “Como empreendedores vocês tem grande capacidade e são desenvolvidos, mas os negócios ainda precisam amadurecer”.
Vale lembrar que startups são negócios em estágio inicial que propõem soluções inovadoras e de base tecnológica para algum segmento de mercado. Por estarem em um ambiente incerto, na fase de amadurecimento muitas startups pivotam, ou seja, fazem mudanças radicais no modelo de negócio até acertarem o modelo ideal.
Um dos livros mais populares entre empreendedores, o ´Startup Enxuta´, de Eric Ries, ensina que nas startups é preciso encurtar o ciclo de aprendizado e lançar o produto o mais cedo possível (MVP) para obter feedback e melhorar a experiência do usuário. Nessa jornada , levar um ´não´ de investidores e clientes é bastante comum, mas não limitante, como lembrou Rogério Salume
“Em 2005 eu fiz uma apresentação para a banca de investidores para falar da minha primeira startup de vinhos, a Estação do Vinho. Naquela mesa com 12 pessoas, tomei ´bola preta´, ou seja, levei não de todos. Mas eu saí de lá com mais vontade ainda de fazer. O não faz parte da vida do empreendedor”, disse o fundador da Wine, maior clube de vinhos do mundo.
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