Uma empresa capixaba esteve por trás da venda de dois jatos Hawker 400 na LABACE, maior feira de aviação da América Latina, que aconteceu na última semana no Aeroporto de Congonhas. O modelo é avaliado na casa dos R$ 11 milhões, tem oito assentos e um alcance de cerca de cerca de 2.500 km a uma velocidade de cruzeiro de 810 km/h. Um dos Hawker foi vendido pela capixaba Bra Air com assessoria do escritório APD Advogados para um empresário. O outro jato foi vendido no formato de propriedade compartilhada para quatro empresários pela Solojet, também em parceria com a Bra Air. Ambos foram importados dos Estados Unidos por meio do Aeroporto de Vitória.
A LABACE, maior feira de aviação executiva da América Latina, foi sediada no Aeroporto de Congonhas, São Paulo, entre os dias 8 e 10 de agosto. A feira teve participação diversos players do mercado aeronáutico e chamou a atenção pela exposição de helicópteros e aviões particulares. O destaque foi para o Falcon 8X, jato intercontinental cuja versão mais recente custa 56 milhões de dólares.
O Espírito Santo, que responde por 90% das importações de aeronaves do país, também ganhou espaço na feira. Pela primeira vez na história da feira, uma empresa capixaba, a Bra Air, expôs uma aeronave em solo: um Hawker 400, avaliado em R$ 11 milhões.
A aeronave foi negociada nos Estados Unidos em maio e importada em julho pelo Aeroporto de Vitória. Na LABACE, a venda foi fechada. Neste ano, a Bra Air estima importar aeronaves quem somam um valor de venda de R$ 60 milhões.
“A feira deu mais visibilidade ao Espírito Santo e fomos procurados por empresas nacionais para fazer importação de peças para aeronaves. Operamos no Espírito Santo um processo verticalizado de importação de aeronaves e a proposta é fortalecer o potencial do Espírito Santo como hub de importação”, afirma Frederico Oliveira, sócio da Bra Air.
A capixaba Bra Air também foi parceira da Solojet, empresa especializada em propriedade compartilhada de aeronaves, na negociação de um Hawker 400 vendido para quatro empresários nacionais.
“Acompanhamos o processo de negociação das aeronaves nos Estados Unidos, bem como os trâmites de exportação, nacionalização no Brasil, traslado até Vitória. Agora seguiremos acompanhando a transferência para os novos donos”, explicou Rodolpho Pandolfi, sócio da APD Advogados.
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