Ago 2023
23
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Vitória segue com mais lançamentos de médio e alto padrão

Do total de 1.441 unidades residenciais no primeiro semestre deste ano, foram lançadas 679 unidades residenciais em Vila Velha, 486 em Vitória e 276 na Serra. Cariacica e Viana não receberam lançamentos. Quanto aos imóveis comerciais, o Censo Imobiliário do Sinduscon registra 38 unidades lançadas, sendo 29 em Vitória e nove em Vila Velha.

De acordo com Eduardo Borges, diretor de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, o mercado imobiliário no Espírito Santo passa por um período de equilíbrio nos últimos três anos, com cerca de 14 mil unidades lançadas por semestre.

“Mas isso não quer dizer que o mercado não esteja aquecido. Vitória se destaca, principalmente, pela velocidade de vendas residenciais, com à venda de empreendimentos de alto padrão aquecida desde a pandemia até agora. O índice de velocidade de vendas em 10% ao mês significa que o estoque de unidades à venda no mercado primário pode zerar em, aproximadamente, 10 meses”, explicou.

Vale destacar que na Grande Vitória tem 119 empreendimentos residenciais em construção, sendo 55 em Vila Velha, 44 em Vitória, 18 na Serra e 2 em Cariacica. Ao todo, são 13.338 unidades residenciais nos mais diversos estágios: planta, fundação, estrutura ou acabamento.

Vila Velha concentra 50,2% do total, seguido por Serra com 26,5%, Vitória com 18,4% e Cariacica com 4,9%. No entanto, Vitória tem o maior índice de projetos de médio e alto padrão, cerca de 63,3% do total.

O presidente do Sinduscon, Douglas Vaz, avalia que Vila Velha desponta com a maioria dos empreendimentos pelas condições que proporciona aos investidores.

“As pessoas escolhem morar próximo ao mar e, principalmente, porque na região que se estende por Praia de Itaparica e Itapõa, ainda tem locais para construção. Em Vitória, o preço do metro quadrado também é mais elevado, o que faz com que a busca por Vila Velha seja maior. Na capital não há terreno disponível para construção, e o Plano Diretor também é mais restritivo”, ressaltou Vaz à coluna.

Neste primeiro semestre do ano foram lançados apenas dois empreendimentos no padrão econômico, no município da Serra.

Eduardo Borges também avalia que com o retorno do programa “Minha Casa, Minha Vida”, o segundo semestre pode ser determinante para um crescimento no número de lançamentos de imóveis deste porte, uma vez que o governo federal aumentou o valor máximo de imóveis para R$ 350 mil em todo território nacional.

Vale lembrar que Vitória e Vila Velha despontam entre as cidades brasileiras com o metro quadrado residencial mais caro do Brasil. Em julho, registrou um valor médio por m² de R$ 10.549. Enquanto isso, Vila Velha ocupa a 13ª posição na lista e registra um valor médio por m² de R$ 7.703, destaca a pesquisa FipeZap.

Ranking: confira as construtoras com maior volume de imóveis em produção

As duas construtoras com maior número de unidades em produção são especializadas em Minha Casa Minha Vida, mas a Grand se destaca no ranking com dois empreendimentos de luxo no portfólio: Una e Taj. Confira a lista:

1. MRV: 1.792 unidades
2. Morar: 1.776 unidades
3. Argo: 1.316 unidades
4. Grand: 602 unidades
5. Kemp: 580 unidades

6. De Martin: 500 unidades
7. Canal: 421 unidades
8. Épura: 406 unidades
9. Proeng: 385 unidades
10. Javé: 376 unidades

Já na lista de construtoras com maior área privativa em produção, a Grand se destaca à frente das empresas especializadas no MCMV. A Nazca, também especializada no alto padrão, ocupa o 5º lugar mesmo com apenas 173 unidades em produção.

1. Grand: 98.569 m2
2. Morar: 88.152 m2
3. MRV: 79.092 m2
4. Argo: 76.712 m2
5. Nazca: 51.392 m2

6. Kemp: 49.679 m2
7. Hanei Minoru: 49.133 m2
8. Rdamázio: 37.215 m2
9. Proeng: 29.477 m2
10. Javé: 26.585 m2

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