Set 2023
24
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Projeto depende de demanda e leilões de energia

No Porto de Barra do Riacho, em Aracruz, não falta espaço. O terminal abriga dois berços destinados à movimentação de granel líquido, explorados pela Transpetro, e tem mais 522 mil metros quadrados de greenfield, para a exploração de novas atividades.

Para o presidente da VPorts, Ilson Hulle, existe uma ocupação ideal para pelo menos uma parte dessa área remanescente: a instalação de uma termelétrica a gás.

“Temos uma planta perfeita e estrutura pronta para um terminal de gás e uma usina termelétrica. A expectativa é que em dois anos já tenhamos algo certo”, afirmou Ilson em um encontro com empresários e lideranças políticas de Vila Velha.

O timing desse projeto, porém, depende de alguns fatores, disse Ilson.

O primeiro é o aumento da demanda por energia termelétrica, que é uma fonte secundária da matriz brasileira, geralmente mais utilizada quando os reservatórios das hidrelétricas estão em níveis baixos. Nos tempos recentes, esse não é o caso.

O segundo fator é a retomada dos leilões de contratação de térmicas a gás. Há um ano, o governo realizou o primeiro leilão desse tipo, mas o cenário foi de baixa oferta e acabou contratado menos da metade do que esperava.

No entanto, existe uma expectativa de que o cenário pode melhorar. Uma das contrapartidas do Congresso Nacional para autorizar a privatização da Eletrobras em 2022 foi a obrigatoriedade da União inserir 8GW (8 mil megawatts) de energia de termelétricas a gás no Sistema Interligado Nacional no período de 2026 a 2030.

 

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