O retorno das startups: avaliada em R$ 100 milhões, capixaba Yooga capta R$ 11,5 milhões no mercado
A história do Zé Coxinha teve início em 2011 com a popular porção de coxinhas a R$ 1,00. O negócio fez sucesso no Espírito Santo e chegou a ter mais 50 unidades, mas o desafio da pandemia e a dificuldade de escalar o negócio fizeram esse número retrair. Em 2021, a capixaba Nazca adquiriu o Zé Coxinha, estruturou o modelo de franquias com um novo executivo à frente da operação. Hoje, o Zé Coxinha contabiliza 40 unidades no Espírito Santo (apenas uma é própria) e quatro vão abrir em breve, sendo duas no Rio de Janeiro, uma em Minas Gerais e mais uma no Espírito Santo. Daqui um ano, a meta é abrir mais 100 lojas, o que levaria a rede a um faturamento global de R$ 75 milhões.
Essa é a primeira vez que o Zé Coxinha coloca o pé fora do estado sob o comando da Nazca. Pela proximidade com o Espírito Santo e grande força da economia, a principal aposta do Zé Coxinha hoje é no Rio de Janeiro.
“O Rio de Janeiro tem um grande público consumidor e traz uma projeção e visibilidade nacional para a marca”,afirma Paulo Mello, CEO do Zé Coxinha.
Segundo um estudo da empresa, o Rio de Janeiro tem o potencial de receber até 160 unidades do Zé Coxinha. A meta é ter pelo menos 60 unidades daqui a um ano somente nesse estado.
No mesmo período, outras 40 lojas devem ser abertas no Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia, totalizando mais de 140 unidades na rede.
Cada loja demanda um investimento de R$ 120 mil a R$ 180 mil do franqueado (dependendo do tamanho e se a loja está na rua ou em um shopping) e fatura de R$ 50 mil a R$ 80 mil por mês. Portanto, a estimativa da empresa é que nesse ponto o faturamento global da rede atinja R$ 75 milhões.
A estratégia de crescimento da rede é abrir lojas em regiões vizinhas do Espírito Santo à medida que aumenta sua capacidade logística e industrial. Isso porque todas as 1,5 milhão de coxinhas vendidas por mês são de produção própria.
Hoje, a indústria do Zé Coxinha tem capacidade de produzir 80 toneladas de salgados por mês, mas utiliza apenas metade desse potencial. A capacidade ociosa será rapidamente utilizada para atender as novas lojas e produzir novos itens que estão entrando para o cardápio.
Além dos tradicionais salgados fritos, o Zé Coxinha também vai começar a vendê-los congelados para preparo em casa e vai introduzir itens como pão de queijo, visando o período da manhã, e pequenas refeições como empadão, escondidinho e quibe, de olho no público do horário do almoço.
Após ocupar regiões do Rio de Janeiro, o Zé Coxinha quer avançar na direção do maior mercado consumidor do Brasil: São Paulo. “Com a expansão para o Rio de Janeiro, teremos capacidade logística e industrial para avançar para São Paulo. Devemos chegar lá entre o fim de 2024 e o início de 2025”, completa Mello.
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