Out 2023
4
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Instituto cresceu 15 vezes em número de alunos desde a primeira turma

Para Bartira Almeida, fundadora do Instituto Ponte, esse volume recorde de doações é uma sinalização de que a classe empresarial tem enxergado cada vez mais a importância da educação e da filantropia.

“O apoio que recebemos é uma forte sinalização da classe empresarial que estamos no caminho certo. Como o Instituto é sempre crescente em número de alunos, não basta mantermos os atuais apoiadores, temos que buscar novos todos os anos. Um dos principais fatores que impulsionam esse avanço é quando um apoiador indica outra pessoa ou empresa para se unir, fortalecendo o ciclo virtuoso”, afirma Bartira.

Um dos principais apoiadores do Instituto Ponte, o sócio e diretor institucional da XP Investimentos, Rafael Furlanetti, brinca que mesmo companhias concorrentes, como os bancos XP e BTG Pactual, somaram forças para arrecadar recursos para a educação.

“Não serão grandes pontes e grandes viadutos que mudarão o Espírito Santo, mas sim os milhares jovens capixabas em colégios públicos e privados”, afirmou Furlanetti, que é capixaba e hoje vive em São Paulo.

Também apoiador do IP, Wilson Calmon, Presidente da CBL Loteadora, comemorou o resultado, afirmando que foi “um marco significativo por despertar um poderoso senso de mobilização entre os empresários, incentivando-os a contribuir com a sociedade ao devolver parte de seus ganhos. Devemos utilizar essa experiência para aculturar ainda mais os empresários”.

Desde 2015, quando foi formada a primeira turma, o número de alunos do IP cresceu quase 15 vezes e já chega a quase 280. A nova turma está confirmada para 2024, mas o número de alunos ainda depende de alguns fatores.

Esses estudantes de destaque das escolas públicas são matriculados nas escolas de ponta das suas regiões e seguem com acompanhamento até a formatura da faculdade.

Hoje, o IP tem 63 universitários que também cursam área de tecnologia, engenharia e medicina em universidades renomadas.

Para manter os alunos na trajetória educacional prevista, o Instituto Ponte depende de apoiadores como pessoas físicas e jurídicas para manter o custeio dos alunos– uniforme, transporte, alimentação, apoio educacional e psicológico– que é de R$ 800 por mês, além das bolsas oferecidas pelas escolas. A soma anual de doações, bolsas e trabalho pro-bono neste ano deve ficar na casa dos R$ 12 milhões.

Porém, a formação de uma nova turma depende de o Instituto ter registrado um superávit no ano anterior, ou seja, teve receitas maiores que despesas. Essa medida garante que todos os alunos matriculados consigam manter sua trajetória educacional até o fim, mesmo com a entrada de uma nova turma.

 

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