A região Metropolitana, que concentra historicamente o maior volume de investimentos do Espírito Santo, registrou um crescimento expressivo de sua carteira entre 2021 e 2022, de 42,4%, acima da média estadual de 31%. O valor passou de R$ 22,1 bilhões (2021-2026) para R$ 31,5 bilhões (2022-2027).

As outras duas regiões com maior volume de investimentos do ES, a Litoral Sul (R$ 16 bilhões), polarizada por Anchieta e Presidente Kennedy, e Rio Doce (R$ 9,6 bilhões), polarizada por Linhares, também avançaram, embora em passos mais tímidos: 26,3% e 1,58%, respectivamente.

Já as microrregiões menos favorecidas por investimentos apresentaram um crescimento bem acima da média. Além da região Sudoeste Serrana, a Central Serrana, com o segundo menor volume de investimentos no ano passado, registrou um crescimento de 73% entre os dois períodos– de R$ 300 milhões para R$ 520 milhões– mais de duas vezes a média estadual.

O Caparaó capixaba também teve um crescimento expressivo da carteira de investimentos, de 42,8% e atingiu um volume de R$ 830 milhões. No Noroeste, polarizada por Nova Venécia, registrou o maior crescimento proporcional de investimentos do estado, de 137,1%. A carteira da região passou de R$ 350 milhões para R$ 930 milhões.

“O estudo do Instituto Jones dos Santos Neves mostrou que as microrregiões do interior do estado tiveram crescimento da carteira de investimentos maior do que as áreas mais privilegiadas– a metropolitana e as litorâneas. Ainda, as regiões fora da Grande Vitória concentram 52,1% dos investimentos totais do estado. Isso é fruto de esforços da articulação do Governo do Estado, com os municípios e o setor produtivo, que se unem para impulsionar o desenvolvimento em todas as microrregiões e os 78 municípios capixabas”, afirma Pablo Lira, presidente do Instituto Jones dos Santos Neves.