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Nos últimos anos, a norueguesa Seacrest adquiriu campos de petróleo em terra da Petrobras no norte do Espírito Santo com a visão de realizar investimentos e ampliar a produção. Em fevereiro, a empresa abriu capital na bolsa de Oslo para financiar as aquisições e realizou volumosos investimentos em exploração e recuperação de poços. Os dados do 3º trimestre de 2023, divulgados ontem pela companhia, mostram que os resultados estão vindo como o planejado. Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a produção da companhia no estado cresceu quase seis vezes, chegando a uma média de 9,2 mil barris.
Em setembro, a Seacrest atingiu a marca de 10 mil barris equivalentes por dia, mas a média do trimestre ficou em 9,2 mil.
No Polo Cricaré a produção média foi de 3,2 mil barris equivalentes por dia, contra 1,6 mil barris por dia há um ano. Já no Polo Norte Capixaba, a produção chegou a 6 mil barris equivalentes por dia, contra 5,8 mil barris por dia há um ano.
Na comparação interanual, o custo de produção por barril da Seacrest caiu 24%, chegando a US$ 24,2 por barril. Já o preço de venda por barril cresceu 16% com relação ao trimestre imediatamente anterior, chegando a US$ 79,2.
Essa combinação de fatores contribuiu para o crescimento do resultado operacional da companhia. O EBITDA (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) cresceu 640% entre o terceiro trimestre de 2022 e 2023, chegando a US$ 9,7 milhões.
Apesar dessas boas notícias, a produção da petroleira no Espírito Santo está sendo impactada por fatores climáticos neste ano.
A seca na Bacia Amazônica e o tempo instável em alto mar frustraram algumas operações logísticas da empresa ao longo do trimestre e forçaram a redução da produção, de forma a gerenciar os níveis de armazenamento.
Apesar de a produção média do ano ter sido revisada de 8,2 mil barris por dia para até 7,6 mil barris por dia, a meta de médio prazo de 21 mil barris por dia foi mantida.
“A Seacrest Petróleo atingiu um marco importante em setembro, alcançando 10.000 barris equivalentes por dia de produção, e a produção média subiu para 9.204 barris equivalentes por dia no terceiro trimestre. Embora tenhamos enfrentado desafios externos relacionados à extração após o fim do trimestre, nossas medidas internas nos posicionaram bem para continuar a aumentar a produção de forma eficiente”, afirmou o CEO da Seacrest, Michael Stewart.
O CEO da companhia também comemorou os bons resultados da nova campanha de perfuração do Campo de Inhambu, cuja produção de óleo pesado está 50% acima do projetado por analistas independentes.
“Nosso programa de perfuração começou no final de setembro, e estamos ansiosos para avaliar seus resultados no quarto trimestre. O tempo médio entre falhas em nossos poços continua a aumentar, assim como a produtividade, e não tivemos incidentes graves durante o trimestre. A empresa está focada na continuidade das campanhas de perfuração até 2024 e permanece no caminho certo para cumprir nossa estratégia de longo prazo”, completou Stewart.
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