Paletitas investe R$ 60 milhões em expansão no Espírito Santo e fábrica na Itália
Em um país com mais celulares do que habitantes, profissões “nativas digitais” ganham cada vez mais espaço no mercado de trabalho, mas nenhuma tem atraído tanto a atenção quanto a dos influenciadores digitais. O Brasil é o segundo país com mais pessoas apostando na carreira, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde estima-se que mais de 10,2 milhões de pessoas trabalham apenas no Instagram, além de milhões em outras plataformas. De olho nesse mercado, a Universidade Vila Velha (UVV) anunciou para 2024 a primeira graduação de influência digital e criação de conteúdo do Brasil.
De acordo com Rafael Galvêas, vice-reitor da UVV, a criação desse novo curso foi resultado de um mapeamento conduzido pelo Escritório de Inteligência da universidade.
“O departamento de inteligência competitiva da UVV realiza uma série de estudos de mercado para auxiliar no lançamento de novos cursos. Um deles que se mostrou particularmente interessante, devido ao aumento de demanda, é o curso de influência digital e produção de conteúdo. Vamos reunir profissionais de diversas áreas da comunicação, como rádio, gestão e mídias sociais, para ministrar conteúdos de marketing, fotografia, edição de imagem, storytelling, roteiro, estratégia, oratória e métricas de mensuração”, disse Galvêas.
O Brasil é o segundo país com mais pessoas apostando na carreira, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde 13,5 milhões trabalham como influenciadores, segundo pesquisa da consultoria Nielsen de 2022. No país, estima-se que são mais de 10,2 milhões de influenciadores apenas no Instagram, além de milhões em outras plataformas.
Em 2024, a UVV vai lançar mais 68 novos cursos, sendo 30 de graduação e 38 de pós-graduação, incorporando cursos tradicionais, como de engenharias e tecnologia da informação, que agora serão oferecidos na modalidade ensino à distância (EaD).
Outras graduações pouco comuns em universidades estão nesse rol, como a formação na produção de cervejas artesanais. Esse, especificamente, é uma resposta ao crescimento do setor cervejeiro no Brasil e no Espírito Santo. No Brasil, o setor cervejeiro cresceu 11,6% em 2022, enquanto no estado avançou 21%.
Rafael Galvêas destaca que este curso também foi concebido com base em análises das principais demandas do mercado de trabalho.
“Esse curso de cervejas artesanais envolve processos de produção, controle de qualidade, aspectos sanitários, microbiologia e diversas outras questões. As expectativas com os novos cursos estão alinhadas com o mercado. Cerca de 92% das pessoas que buscam uma graduação desejam o primeiro emprego ou melhorar sua posição no mercado”, ressaltou.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória