Cinco empresas capixabas para ficar de olho em 2024
Entre 2021 e 2023 o mercado imobiliário de Vitória chamou a atenção de incorporadores e construtores de todo o país. Apesar de ser a capital com menor população do Sudeste, o valor médio de unidades residenciais da cidade avançou impressionantes 27%, chegando a R$ 10.877. Esse resultado veio bem acima da média nacional para o período, 10,7%, e fez com que a cidade desbancasse grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis. Os dados são do Índice FipeZap de venda residencial, que acompanha o preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras.
Ao fim de 2021, o valor médio do m² residencial em Vitória chegou a R$ 8.562, após uma valorização de 19,8% ao longo do ano. Apesar de já estar acima da média nacional, de acordo com o FipeZap, a cidade ocupava o 7º lugar geral e estava atrás apenas de quatro capitais.
No fechamento de 2022, o valor médio do m² da capital capixaba avançou mais 23,2% e se tornou a capital mais valorizada do país, com a cifra de R$ 10.481. Ainda, foi a cidade que mais se valorizou no ano dentre as 50 pesquisadas pelo FipeZap.
Em 2023, Vitória manteve a posição de liderança entre as capitais apesar de estar em um momento de consolidação dos valores, com valorização de 1,8% no ano.
Os bairros com maior avanço do valor do metro quadrado foram Bento Ferreira (+15,4%), com valor médio de R$ 8.869– um bairro em consolidação com maior abundância de terrenos. Em segundo lugar, o Centro (+13,7%), que passa por uma revitalização e atrai empresas com incentivos fiscais municipais, chegou a um valor médio de R$ 2.970. Com a terceira maior valorização Jardim Camburi (+10,7%), o bairro mais populoso da capital, atingiu um valor médio de R$ 9.398.
“O centro oferece uma oportunidade de morar na capital a preços acessíveis, com imóveis espaçosos. Uma boa localização para aqueles que desejam se mudar para a capital ou para os que já trabalham no bairro, permitindo uma rotina mais integrada à região. Bento Ferreira se destaca pela ampla variedade de serviços disponíveis e por sua vida noturna mais movimentada. A área está em constante desenvolvimento, com construções em progresso, demonstrando uma ocupação crescente”, analisa Luiz Stanger, diretor comercial da Dynamo.
A Enseada do Suá, bairro em processo rápido de amadurecimento, avançou 4,9% e segue como o metro quadrado mais caro da cidade na média, R$ 13.895– o valor é superior a bairros como Vila Mariana (SP) e Barra da Tijuca (RJ). Seguem o ranking Mata da Praia, R$ 12.403, Barro Vermelho, R$ 12.333, e Praia do Canto, R$ 11.983, bairros nobres com forte vocação residencial.
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