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A petroleira norueguesa Seacrest– dona dos Polos Norte Capixaba e Cricaré, no Espírito Santo– acaba de encerrar a captação de uma dívida de 80 milhões de dólares, cerca de R$ 400 milhões na cotação atual, para seguir investindo em perfuração e otimização de poços de petróleo e gás no Norte do Espírito Santo. A companhia assumiu os dois polos vendidos pela Petrobras com a promessa de fazer investimentos e expandir a produção no estado. Até o agora, a estratégia tem rendido bons resultados.
Os recursos levantados pela Seacrest fazem parte de um plano ambicioso de investimentos no Espírito Santo. Até 2027, a Seacrest deve investir US$ 400 milhões no estado, sendo US$ 350 milhões em perfurações de poços e US$ 50 milhões em infraestrutura.
Até o fim deste ano, a expectativa da petroleira é perfurar 60 poços– o ritmo depende principalmente da celeridade das licenças ambientais.
A dívida emitida pela Seacrest tem uma duração de três anos e remunera uma taxa de 16% ao ano. Segundo comunicado oficial da petroleira, os recursos serão utilizados para “reforçar o balanço da Companhia (…) e seguir expandindo a produção através de perfuração, recuperação e outras otimizações nos polos Norte Capixaba e Cricaré”.
Michael Stewart, CEO da Seacrest Petroleo, comentou: “Estamos satisfeitos que nossa primeira emissão de títulos tenha recebido forte apoio dos investidores. Esta emissão fortalecerá nossa capacidade de cumprir com nossa estratégia de crescimento e criar valor para nossos stakeholders”.
Atualmente, a Seacrest possui 400 funcionários diretos e 2.000 trabalhadores terceirizados, número que deve aumentar em 50% até o final do ano.
Os campos da Seacrest no Espírito Santo possuem volumes estimados de petróleo e gás de 1,2 bilhão de barris de equivalentes de petróleo, com reservas comprovadas de cerca de 140 milhòes de barris equivalentes de petróleo.
Até o final de 2025, a Seacrest projeta bater a marca de produção de 21 mil barris de petróleo equivalente por dia, e uma meta de longo prazo de 30 mil barris por dia.
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