Fev 2024
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Clube vai investir para chegar à Série B até 2030

Renato Antunes, CEO da SAF Rio Branco explica que os recursos de patrocínios serão fundamentais para dar início à nova fase do clube. Hoje, os recursos com direitos de televisão e premiações ainda são baixos e as despesas estão crescendo– desde a metade do ano passado, e 90% do elenco foi renovado e a folha salarial cresceu quase dez vezes.

Ao lado da Apex Partners e Supermercados BH, o Banestes também estampa a camisa do time como patrocinador do Capixabão.

“Os recursos de patrocinadores compõem a receita comercial do clube, que vai ser a fonte de receita mais importante nos três primeiros anos da SAF. No cenário nacional, vemos o interesse de empresas em patrocinar futebol crescer e os tíquetes estão na máxima histórica, o que nos deixa muito otimistas. Um exemplo desse movimento foi a Apex, que patrocina outros esportes, mas está investindo no futebol pela primeira vez”, afirma Antunes.

A estratégia foi radicalmente alterada com relação aos anos anteriores: os patrocinadores antigos não foram renovados e a camisa foi limpa. Os novos apoiadores estão sendo selecionados a dedo. “Estamos buscando empresas que querem se associar com a nossa marca para construir um projeto de longo prazo. Nos últimos tempos o futebol capixaba não foi valorizado, mas enxergamos o potencial de visibilidade e credibilidade que estamos gerando”, afirma Antunes.

Para Fernando Cinelli, presidente da Apex Partners, apoiar o futebol é uma forma de valorizar as potencialidades do Espírito Santo. “O Espírito Santo é líder em diversos segmentos de negócios e tem potencial de estimular o crescimento de muitas outras áreas. Para a Apex, que tem como propósito provocar o desenvolvimento econômico regional, apoiar o Rio Branco é uma forma de valorizar o esporte e trazer mais visibilidade para o estado”.

Além de patrocinadores, Rio Branco também está recebendo aportes de investidores capixabas– hoje são quase 30– para contribuir com uma parte relevante do cronograma de investimentos, destaca o presidente do Rio Branco, Paulo Pachêco.

“A SAF foi muito positiva por termos criado relacionamento com empresários de todos os segmentos e queremos trazer cada vez mais pessoas que possam contribuir além do capital, para construir esse projeto desafiador”, disse Pacheco.

Além de aumentar a folha salarial, o Rio Branco também tem outros planos de investimento, como a construção de um centro de treinamento próprio em até cinco anos. O sonho grande do capa preta é chegar à Série B do Campeonato Brasil até 2030.

 

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