Três startups investidas pelo Fundo Soberano terão nova rodada de investimentos
Três grandes setores da economia capixaba, indústria, comércio e serviços, cresceram acima da média nacional em 2023. O melhor desempenho veio do setor industrial, que avançou 11,1% enquanto no país a atividade permaneceu praticamente estável. No comércio, o Espírito Santo teve desempenho quase duas vezes melhor que a média do país. Veja os dados completos a seguir.
A indústria do Espírito Santo foi a segunda que mais cresceu no Brasil em 2023, com uma expressiva alta de 11,1%, conforme apontam os dados da Produção Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE. Esse desempenho posicionou o estado logo atrás do Rio Grande do Norte (13,4%), superando significativamente a média nacional de crescimento industrial, que ficou em tímidos 0,2%.
O impulso veio, principalmente, da indústria extrativa, liderada pela produção de minério e da exploração de petróleo e gás natural. No acumulado de de 2023, a indústria extrativa do Espírito Santo cresceu 20,5%, fazendo com que tivesse o terceiro melhor desempenho em toda a série histórica da PIM-PF, que começou em 2002, ficando atrás apenas dos anos de 2010 (59,9%) e 2011 (29,6%).
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o Espírito Santo produziu 169,7 mil barris por dia em 2023. O número é 23% superior ao que foi registrado no ano anterior. Já com relação ao gás natural, o Estado alcançou a marca de 4,2 milhões de m³ por dia, 22,5% a mais do que o registrado em 2022.
No segmento de serviços, o Espírito Santo também mostrou um crescimento acima da média nacional, com um avanço de 7,3% na comparação interanual, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.
Este resultado coloca o estado na sétima posição no ranking nacional e destaca-se positivamente frente à retração de 2,0% observada no conjunto do país.
No comércio, o varejo restrito teve um desempenho menos expressivo em dezembro de 2023, com uma queda de 14,3%, porém fechou o ano com um crescimento de 3,0% em volume de vendas, quase o dobro da média nacional de 1,7%. O Varejo Ampliado, por sua vez, acumulou uma alta de 9,3% ao longo do ano, impulsionado, sobretudo, pelo segmento de veículos, motocicletas, partes e peças.
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