Mar 2024
11
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Mundo Business: A UVV recebeu, no ano passado, o ex-ministro Paulo Guedes como chanceler, como forma de apoiar seus planos de crescimento. Qual tamanho e abrangência geográfica a UVV quer alcançar nos próximos anos e décadas?

José Luiz Dantas: Guedes veio somar aos esforços da UVV para internacionalização de sua atuação e para intensificarmos nossa participação e performance no mercado de educação global, com oferta de novos programas para pós-graduação e MBIs (Master Business Innovation, uma versão atualizada dos MBAs), em áreas como a transição energética e em cirurgias robóticas. Também passamos a integrar e por iniciativa do Paulo Guedes, o Instituto Brasil & German Space, onde os intercâmbios Internacionais com os Países de idioma alemão, como a Áustria, Suíça, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo e Liechenstein, permitam que empresários, grandes indústrias e parceiros comerciais, intensificarem estudos e pesquisas conjuntas.

Paulo é craque e abre portas importantes para UVV, fazendo com que nossa representação mundial aconteça em alto nível e nossa consolidação na Europa e Estados Unidos, seja cada vez mais presente, vibrante e definitiva. Ele firmou uma parceria da UVV com a Universidade de Miami e nossos programas de MBI em Cirurgia Robótica são duplamente diplomados em experiência internacional de imersão, no maior centro e com melhor cirurgião robótico do mundo. Lançaremos também programas em parceria com Escola Verde, que visam melhores soluções sustentáveis em emissões de poluentes e para que produções em escala industrial sejam mais limpas e com selo verde de menores emissões de poluentes. O segmento do agronegócio também será contemplado e bons cursos, consultorias e engenharias farão a diferença neste setor.

MB: A UVV tem previsão de novos investimentos de grande porte? Em quais áreas e disciplinas? 

JL: Estamos ampliando nossa atuação para a Flórida e Portugal, no internacional e, no Brasil, para Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, no Brasil. Aqui no ES, nós já estaremos chegando em Linhares e desejamos o município da Serra e também Cariacica. Se hoje somos 16 mil alunos, desejamos chegar aos 50 mil, em 10 anos, sempre num formato premium e com o ensino de excelência que estes 50 anos nos consagrou.

MB: A Universidade possui um campus em Vitória voltado para educação executiva e corporativa em parceria com instituições de renome nacional e global. Qual futuro você enxerga para o UVV Highline?

JL: O melhor possível. No mundo Globalizado, as parcerias são fundamentais. E com os melhores, avançamos mais em cada área e em vários segmentos. Ao nos associarmos com os melhores nomes nacionais e as maiores expertises internacionais, progredimos rápido, fortes e obtemos resultados eficientes, tanto para empresas como para os profissionais que nos demandaram os conhecimentos. E ambientes saudáveis, debates produtivos, experiências vencedoras e realizar os projetos, os programas e boas soluções que o mercado corporativo deseja para crescerem e aumentar produtividade, eficácia e resultados maximizados, multiplicando os êxitos e os lucros.

MB: Qual é o desafio de conduzir uma Universidade que completa 50 anos frente às inovações tecnológicas e as novas dinâmicas do mercado de trabalho?

JL: É um desafio bom e motivador. As novas tecnologias são ferramentas importantes e a inteligência artificial e as inovações de software, hardware, aeroespaciais, georreferenciais e transmissões de hologramas, dados, sons, imagens, de data base, data centers e ambientes com o metaverso, se somam aos esforços para uma relação de ensino e aprendizagem com a excelência que um educador moderno e atual, deve conviver, liderar e multiplicar. Encaro isso com tranquilidade e gosto de ser provocado a me superar e apresentar resultados práticos, buscando inspiração no mundo globalizado e em sociedades mais desenvolvidas, com intercâmbios e experiências internacionais.

Está dando certo e avançando bem, há citações importantes e já figurando nos principais rankings de aferimento de qualidade e com padrão mundial. Estamos no THE, QS e lideramos a performance nos ENADE MEC, do INEP, por 7 edições consecutivas como a melhor Universidade Particular do Brasil. Na Medicina, somos a única da América Latina com 5 estrelas e o ensino comprovadamente com padrão mundial de excelência. Paralelo a estes objetivos, temos aperfeiçoado e capacitado todo o corpo técnico e docente, com oficinas, programas e incentivos aos nossos Mestres, Doutores e Pesquisadores, com as participações em seminários, simpósios, meetings e novos caminhos para titulação e inovação, buscando a melhor tecnologia didática digital e os caminhos para ultra Educação: 9.0 Advanced.

MB: Como a UVV tem olhado para a tendência de cada vez mais alunos quererem empreender em negócios próprios e participar de negócios inovadores como startups?

JL: É uma tendência natural ao empreendedorismo digital e voltado ao mercado global, porque as grandes ideias não possuem barreiras fronteiriças e se aplicam ao mundo todo e aos bons mercados internacionais. O que é desenvolvido aqui como uma nova Facilities valerá para o mundo todo. As sociedades organizadas apreciam tudo que transforma dificuldades em boas oportunidades e que ajudam a tornar tarefas cotidianas e a vida das pessoas mais fáceis. Aqui na UVV os trabalhos de conclusão de Cursos, já são projetos inovadores para serem aplicados no mercado e os orientadores, já são Mentores, para que a ideia inicial seja organizada, vire o projeto comercial do formando e se torne um negócio rentável, sejam em aplicativos digitais, Startups, Serviços, Negócios, iniciativas de profissionais liberais inovadoras e até as industriais.

As monografias de prateleiras não funcionam mais e até as pesquisas científicas precisam ser aplicadas em consonância, com necessidades dos mercados globais. Sejam comportamentais, industriais, tecnológicas, comerciais ou até mesmo sociais. Tudo hoje tem que ter o foco na aplicabilidade, para ser sustentável, viável e rentável. O mundo vai consumir o que é bom e as marcas precisam de bons propósitos e serem transformadoras. E se não inspirar, não vendem.

 

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