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A Seacrest– petroleira de origem norueguesa criada para explorar campos de petróleo em terra adquiridos da Petrobras no Espírito Santo– reportou resultados recordes no fechamento de 2023. A receita da companhia com petróleo cresceu quase 5,3 vezes com relação a 2022, saltando de US$ 33,4 milhões para US$ 177 milhões. Já a produção de petróleo e gás média do ano cresceu 22% e chegou a 8,3 mil barris equivalentes por dia.
Em 2023 a Seacrest deu o ponta-pé inicial no maior programa de perfuração de poços em terra no Brasil, que prevê 300 poços no Norte do Espírito Santo. Hoje, a petroleira possui 297 poços em produção.
Ao fim desse programa, a projeção é mais que triplicar o volume produção de petróleo e ultrapassar a marca de 30 mil barris por dia em 2027. A companhia declara uma reserva comprovada de 85 milhões de barris e 140 milhões de reservas prováveis em seus campos no Espírito Santo.
Um dos “carros-chefe” da Seacrest é um petróleo mais viscoso que o extraído no mar, que é utilizado como combustível na indústria naval, batizado pela companhia de Capixaba Marine Fuel.
A produção de 2023 só não foi maior por alguns desafios enfrentados ao longo do ano, como desafios climáticos e problemas com fornecimento de energia elétrica ocorridos no segundo semestre.
Em 2024, a petroleira vai seguir com seu plano de perfurações e recuperação de poços no Norte do estado e projeta encerrar o ano com uma média de até 12,5 mil barris equivalentes por dia, no melhor cenário.
O volume de investimentos, que neste ano foi de US$ 24,6 milhões, deve subir substancialmente para a faixa de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões neste ano.
“A Seacrest Petróleo está entrando em 2024 com uma posição financeira fortalecida para executar a estratégia de crescimento (…) Finalizamos 2023 com uma produção de petróleo 82% maior que um ano atrás, demonstrando nossa base de reservas, a expansão do portfólio de poços produtores e os esforços de revitalização impulsionando a produtividade e a confiabilidade dos poços. Continuamos nossas operações de forma segura e responsável, não tendo registrado incidentes graves em nossas operações por dois anos consecutivos”, diz diz Scott Aitken, Presidente do Comitê Executivo da Seacrest Petróleo.
“A Companhia está agora totalmente focada em executar nosso programa de perfuração de 300 poços infill – o maior em terra no Brasil – e permanece bem posicionada para entregar nossa estratégia de crescimento de produção a longo prazo”, completa Aitken.
A Seacrest adquiriu polos de produção da Petrobras, que reduziu sua atuação na produção em terra nos últimos anos. Com investimentos relevantes, a petroleira está recuperando a capacidade de produção dos poços e realizando o maior programa de perfuração em terra do país.
Polo Cricaré
26 campos de produção, que totalizam 138 poços ativos
Produção de cerca de 2 mil barris por dia atualmente
Polo Norte Capixaba
5 campos de produção, que totalizam 159 poços ativos
Produção de cerca de 6 mil barris por dia atualmente
Terminal Aquaviário Norte Capixaba
Estrutura para embarque em navios para o mercado nacional e internacional
Capacidade de armazenagem de 500 mil barris
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