Abr 2024
14
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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"Se quero ter uma rede nacional, tenho que ser regional", afirma diretor do Assaí

O Assaí inaugurou uma loja na zona de desenvolvimento imobiliário do Aeroporto de Vitória depois de bons resultados em sua primeira unidade capixaba, na Serra, em atividade há oito meses.

Apesar do sucesso incontestável do modelo de atacarejo em todo o Brasil– hoje são 1.500 lojas nesse modelo que respondem por metade do varejo alimentar do país–, o Assaí tem investido nos “regionalismos” para se destacar.

“Em todos os estados, buscamos a regionalização. Isso significa que lojas em regiões diferentes terão ‘mixes’ diferentes de produtos. Na Serra, instalamos uma célula comercial para identificar os hábitos dos capixabas e as marcas preferidas”, revela Moacir Sbardelotto, diretor regional do Assaí.

Ele calcula que as lojas capixabas do Assaí contam com 95 fornecedores locais e que 20% dos produtos disponíveis nessas unidades são de indústrias capixabas. A ideia é evitar os erros que levaram outras redes de atacado e varejo de grande porte a fecharem as portas no Brasil.

“O Makro não se adaptou ao Brasil e o Wal-Mart não teve o cuidado de se adaptar. Se quero ter uma rede nacional, obrigatoriamente tenho que ser regional, tenho que me moldar de acordo com a cultura regional. Hoje, um dos grandes motivos que leva o Assaí a ter sucesso nacional são as células regionais. Cada região tem a independência de cadastrar produtos, comprar do fornecedor, não dependendo de uma central única nacional”, pontua o diretor do Assaí.

No plano de expansão, o Assaí está de olho em cidades com mais de 150 mil habitantes que ainda não contam com uma unidade da rede, que é o caso de 91 no Brasil e 4 no Espírito Santo. Nos dois últimos anos, a companhia abriu quase 90 pontos ao redor do Brasil e, pelo ritmo imprimido, muito em breve deve ter novas unidades no estado.

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