Abr 2024
18
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Dados apontam que estudantes escolhem carreira sem conhecer profissão

O EAV Professional Experience– Experiência Profissional, em português– nasceu com visitas de alunos a empresas como Imetame e VIX em 2022. O programa acompanha a turma ao longo dos anos e culmina na imersão de uma semana dentro de empresas, que é feita no período das férias.

Neste ano, uma dezena de alunos vai se dividir entre empresas como Hospital Santa Rita, para os interessados em saúde; Shopping Vitória, para os voltados para marketing e direito; e Buaiz Alimentos, com foco em finanças e marketing. A participação é optativa.

“Os alunos serão supervisionados por profissionais em diversas áreas das empresas. Eles podem passar um período na área de assistência ao paciente do hospital e outro na área de negócios. Eles colocam a mão na massa porque não basta visitar a empresa, é necessário sentir o ambiente corporativo”, explica o diretor da EAV.

O Professional Experience conta com mentoria do HUGB (Hub de Inovação do Grupo Buaiz) é um programa integrado a outras iniciativas que ajudam na escolha profissional, como ‘hackatons’ para desenvolvimento de produtos, visitas a empresas, trabalhos dentro de temáticas atuais como ESG, palestras com profissionais de mercado e aprendizados sobre letramento digital e posicionamento de mídia.

“Compreendemos que a preparação para o mercado de trabalho vai além do domínio de conceitos acadêmicos. É essencial que os alunos saibam aplicar esses conhecimentos de forma eficaz em um ambiente profissional, desenvolvendo habilidades para enfrentarem os desafios e prosperarem em suas carreiras no futuro”, explica Anna Paula Oliveira, consultora de inovação da EAV e uma das mentoras do programa.

A preocupação com a escolha profissional tem fundamento em dados. Um estudo feito pela Universidade Anhembi mostrou que mais da metade dos alunos que entram no ensino superior escolhem a carreira sem conhecer a profissão– o que pode explicar frustrações acadêmicas e profissionais.

“Quando olhamos para um aluno típico de Ensino Médio, ele é muito isolado porque tem a maior parte de sua vivência dentro de sala de aula. O mercado de trabalho se queixa que os alunos formados no ensino superior tem pouca experiência corporativa e, por sua vez, faculdades veem que os estudantes que chegam estão indecisos sobre carreira e futuro profissional. Decidimos fazer a nossa parte como escola para o aluno enxergar na prática as oportunidades de carreira”, argumenta Cristiano Carvalho, diretor-geral da Escola Americana de Vitória.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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