Abr 2024
28
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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ES e SC: responsabilidade fiscal e investimentos em inovação

O Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, destacou os esforços para potencializar o turismo como motor economia local, estratégia similar à adotada pelo Espírito Santo frente aos futuros desafios da reforma tributária.

“Escolhi um time jovem e competente para a gestão. Estamos estruturando 16 aeroportos e reduzimos o ICMS do combustível para aumentar o interesse em voos regionais. Vamos levar o governo para a serra catarinense para potencializar o vinho e a neve no inverno, fazendo com que o Brasil conheça mais as belezas e capacidades de Santa Catarina”, afirmou o governador.

Santa Catarina também conta com bons índices de responsabilidade fiscal. O estado tem nota B de capacidade de pagamento segundo o Tesouro Nacional, apenas um degrau abaixo da nota A do Espírito Santo. Cleverson Sievert, Secretário da Fazenda, ressaltou as conquistas fiscais recentes que estão permitindo novos investimentos.

“Pela primeira vez em 10 anos, diminuímos as despesas em relação ao ano anterior. Saímos de um déficit em 2022 para um superávit em 2023, o que nos permite investir mais em infraestrutura. Nosso plano de ajuste fiscal segue um modelo similar ao da iniciativa privada, com uma visão liberal que favorece parcerias público-privadas e concessões”, explicou Sievert.

Na esfera municipal, Fabrício Oliveira, prefeito de Balneário Camboriú, comentou sobre a transformação turística e imobiliária da cidade. Vitória (ES), Balneário (SC) e Itajaí (SC) dividem o pódio de metros quadrados mais valorizados do país.

“Balneário Camboriú se reinventou. Com o alargamento da praia em 70 dias, mudamos a história da cidade. Estamos prestes a alcançar 100% de saneamento e temos investido em segurança pública. A cidade está se posicionando como um centro de experiências, menos focada em ostentação e mais em valorizar nossa marca. Além disso, estamos atraindo investimentos internacionais para projetos importantes como um complexo esportivo”, destacou Oliveira.

No setor tecnológico, Iomani Engelmann, presidente da ACATE, enfatizou a importância de Florianópolis como um hub de inovação. Santa Catarina possui um ecossistema de inovação mais maduro que o capixaba, e que pode servir de referência para o Espírito Santo.

“Há 30 anos, Florianópolis tinha um turismo sazonal e uma excelente universidade, mas faltavam empresas para absorver a mão de obra qualificada em tecnologia. Hoje, a tecnologia é a principal atividade econômica da cidade, seguida de turismo e saúde. Nosso desafio é qualificar ainda mais os empregos e usar a tecnologia como nossa aliada”, relatou Engelmann.

Renato Lacerda, Diretor Presidente do INVEST SCPar, discutiu os planos ambiciosos de investimentos no estado. “Estamos focados em investimentos em infraestrutura através de PPPs e concessões. Atualmente, temos uma carteira de R$ 7,5 bilhões em investimentos potenciais que podem gerar até 100 mil empregos, incluindo projetos como o aquário da Grande Florianópolis e um complexo hospitalar”, explicou Lacerda.

Esses anúncios foram feitos durante o evento Brazilian Regional Markets, criado com o objetivo de apresentar as oportunidades dos mercados regionais para investidores e empresários do principal centro financeiro do país. A primeira edição, realizada pela Apex Partners e EQI Investimentos em São Paulo, reuniu 600 convidados para conhecer as potencialidades econômicas do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

 

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