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O ex-secretário de Agricultura do Espírito Santo, Mário Louzada, deixou o cargo de diretor-técnico do Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES) para assumir a posição de diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Ele assume o lugar de Alaimar Ribeiro Rodrigues Fiúza, que assumirá um posto na Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan). Como o Iema é uma autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente do Espírito Santo, Louzada agora passa a compor o time do secretário de Meio Ambiente, Felipe Rigoni.
Com extenso currículo em cargos no governo do estado, Mário Louzada já foi presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e secretário estadual de Agricultura. Segundo o Secretário de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, ele é conhecido por ser aberto à conversas com o mercado e alinhado com o desenvolvimento do estado.
“Mário Louzada traz uma capacidade excepcional de relacionamento com os servidores. Valorizar esses profissionais é essencial para promovermos uma cultura organizacional alinhada à nossa visão de melhoria no ambiente de negócios e na execução dos programas ambientais. Sua missão no Iema é simplificar processos sem comprometer os critérios ambientais, um desafio crucial que enfrentamos”, aponta Felipe Rigoni, secretário de Meio Ambiente do Espírito Santo.
No comando do Iema, uma das frentes que Louzada deve tocar daqui para frente é a concessão dos parques estaduais. Para a elaboração da modelagem, já foi contratada por R$ 8,6 milhões a consultoria Ernst & Young.
Atualmente, a gestão dos parques estaduais é realizada pelo Iema. Sendo eles: Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; Paulo César Vinha, em Guarapari; Itaúnas, em Conceição da Barra; Pedra Azul, em Domingos Martins; e Cachoeira da Fumaça, situado entre os municípios de Alegre e Ibitirama. Após a concessão, a área de uso público será gerida pela iniciativa privada.
Mário Louzada chega em um momento em que o Espírito Santo conta com uma nova lei de licenciamento ambiental, que tem o objetivo de simplificar, padronizar e acelerar os processos de licenciamento ambiental. Uma das metas é reduzir custos de transação e agilizar a análise dos pedidos de licenciamento feitos por empresas.
Como uma forma de simplificar os processos de licenciamento ambiental, Rigoni está no processo de contratação de uma plataforma digital que possa integrar todos os órgãos para solicitação das licenças pelos empresários. A meta é entregar a primeira versão do projeto até o final deste ano, bem como do projeto completo até o final de 2025.
Para isso, está sendo realizada a digitalização completa do Iema e a integração com outros órgãos, como a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), estão em andamento, a fim de oferecer uma plataforma única que simplifique os processos para os empreendedores.
“O objetivo é eliminar a complexidade causada pela interação com múltiplos órgãos, proporcionando uma resposta unificada em um único local. A digitalização dos documentos está em fase final, e a contratação de uma plataforma integradora está em andamento para garantir a integração eficaz entre os órgãos envolvidos. Isso resultará em benefícios para os empresários e empreendedores, facilitando o processo de licenciamento e reduzindo o tempo de espera, sem comprometer a qualidade”, explicou o secretário Felipe Rigoni.
O Iema está no processo de nomeação dos candidatos aprovados no concurso público para atender uma demanda por mão de obra. Com isso, espera-se alcançar resultados concretos até o final da gestão, incluindo a redução da fila de espera para licenciamento ambiental, que atualmente conta com cerca de 1400 processos em aberto. Paralelamente, uma das prioridades é encurtar o tempo médio de espera enfrentado pelos empresários ao solicitar uma licença ambiental.
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