De tecnologia a alimentos, E.COMMERCE ES quer gerar R$ 150 milhões em negócios
O mapeamento do ecossistema de inovação capixaba realizado pela EDP apontou que o Espírito Santo tem 134 startups ativas, divididas em setores como gestão, tecnologia, alimentação, finanças e educação. Apesar da diversidade de segmentos de atuação, as iniciativas capixabas se concentram em duas frentes específicas: 80% se dedicam a prestar serviços e desenvolver soluções para empresas e 80% atuam no modelo SaaS (Software as a Service), ou software como serviço/assinatura. Entenda mais a seguir.
De acordo com o estudo da EDP, 81% das startups capixabas atuam no modelo B2B (Business to Business), ou seja, tem um produto ou serviço destinado a atender outras empresas.
Empresas que produzem produtos para o consumidor final são caracterizadas como B2C (Business to Consumer) e são 33% das startups capixabas. Vale lembrar que nesse levantamento, algumas startups foram enquadradas em mais de uma categoria.
Na avaliação de Beto Yunes, diretor da GlobalSys, dentre os principais atributos de uma startup B2B, estão a segurança cibernética e o bom atendimento.
Outro dado do estudo da EDP indica que o modelo de negócio que domina no ecossistema capixaba é o Saas (Software as a Service), ou software como serviço/assinatura, com 78% das empresas.
Empresas que atuam no modelo SaaS oferecem softwares e aplicações via internet como um serviço, geralmente na forma de assinatura.
Os usuários não precisam instalar ou manter o software localmente, pois tudo é acessível pela nuvem. Exemplos atuais de SaaS são Netflix, Spotify ou Google Drive.
Outros modelos de negócio relevantes no ecossistema capixaba são marketplace (13%), e-commerce (11%) e assinaturas (4%).
Na avaliação do diretor da GlobalSys, existe uma explicação para a predominância de SaaS nas startups capixabas. Dentre eles, a escalabilidade – capacidade de crescer e aumentar o número de clientes sem aumentar custos na mesma proporção.
“No meu ponto de vista, o modelo SaaS para startups traz como vantagens, a escalabilidade rápida, receita previsível e uma abordagem centrada na inovação, permitindo que as empresas entreguem soluções eficazes e adaptáveis com menor custo inicial para os clientes”, explica Beto Yunes.
Área de atuação: segundo a pesquisa da EDP e Sling Hub, o ecossistema capixaba possui ampla diversidade de campos de atuação, sendo Edtech a categoria com maior representatividade.
EdTech: 10% (13)
Deep Tech 7% (10)
Management 7% (10)
Fintech 7% (9)
Foodtech 5% (7)
Healthtech 5% (7)
Retailtech: 5% (7)
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória