Cooperativas capixabas movimentam R$ 14,8 bilhões e expandem participação no PIB do Espírito Santo
A Eneva, gigante do petróleo, gás e energia, anunciou a conclusão das compra das termelétricas do BTG Pactual no Espírito Santo. A venda dos ativos foi anunciada em julho deste ano, junto a uma outra usina no Maranhão. Uma das estratégias da petroleira com essas transações é destinar sua produção de gás natural para abastecer as suas próprias termelétricas. Um contrato de fornecimento de gás da Eneva para a Linhares Geração no valor de R$ 1,2 bilhão foi costurado logo após a aquisição.
O processo engloba 100% da Tevisa, controladora das usinas Viana e Viana I; 100% da Povoação, que controla a UTE Povoação; e 100% da Linhares Geração, cujos ativos são as termelétricas Luiz Oscar Rodrigues de Melo (LORM) e Linhares I.
Somadas, essas três transações podem superar o valor de R$ 2,5 bilhões.
A Eneva anunciou um aumento de capital de até R$ 4,2 bilhões para financiar as aquisições, movimento que reduz a alavancagem da companhia e pode tornar o BTG o maior acionista da geradora de energia.
O presidente da Eneva, Lino Cançado, afirmou que os novos ativos elevam a capacidade instalada total da companhia a 7,2 GW e abrem um novas frentes de negócios no Espírito Santo, onde estão três das novas termelétricas, podendo aproveitar a interligação com a malha da transportadora de gás TAG.
“A transação traz a aquisição de ativos que são geradores de caixa no curto prazo, justamente naqueles anos em que a Eneva tem maior a necessidade de desembolso pelo seu programa de investimentos de projetos em construção”, adicionou Cançado.
Essa transação marca a entrada de outra gigante do setor de gás e energia no Espírito Santo, que pode trazer consigo novos investimentos.
No ano passado, o Grupo Energisa, outro gigante do setor, adquiriu a companhia de gás natural do estado por R$ 1,42 bilhão e já tem feitos avanços relevantes para ampliar a rede no estado.
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